sábado, novembro 23, 2024
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1º fundo de investimento em Bitcoin é lançado no Banco Nacional do Bahrein 

O Banco Nacional do Bahrein (NBB) lançou recentemente o seu primeiro fundo de investimento Bitcoin, exclusivamente para investidores institucionais no Conselho de Cooperação do Golfo (GCC). Seis países compõem este conselho: Bahrein, Kuwait, Omã, Catar, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos (EAU).

Avanços no setor de Bitcoin em Bahrein

O novo fundo foi desenvolvido em parceria com a empresa de ativos digitais ARP Digital. Ele oferecerá aos investidores uma exposição aos ganhos do Bitcoin, com um limite definido, além de propor proteção total contra perdas em momentos de queda do ativo. 

“Esse investimento estruturado abre novas portas para investidores que buscam uma abordagem calculada para ativos digitais.” – destacou Abdullah Kanoo, cofundador e co-CEO da ARP Digital

Ele também ressaltou que a combinação da expertise em ativos digitais com o abrangente alcance do NBB criará um produto seguro para introduzir a exposição ao Bitcoin.

Portanto, essa mudança no cenário financeiro do Bahrein parte de uma estratégia maior para atrair empresas de ativos digitais. O país está trabalhando arduamente para criar um ambiente favorável à inovação em criptomoedas e fintechs. 

Mas, para isso, implementou regulamentações que equilibram a proteção do consumidor com a liberdade de mercado, de acordo com Eric Anziani, da Crypto.com. Esses esforços têm atraído cada vez mais entidades do setor.

Assim, nos últimos meses, o Bahrein tem visto uma crescente entrada de empresas no mercado de criptomoedas. Em setembro, a Crypto.com recebeu uma licença do banco central do Bahrein. 

Então, com isso, a empresa se junta a outras exchanges, como a Binance, que atua localmente desde março de 2022, e a BitOasis. Essas movimentações são indicativas de um ambiente regulatório mais amigável e que favorece a inovação.

Oriente Médio e norte da África são destaque

No Golfo, o Bahrein não é o único a avançar em regulamentações favoráveis. Em 2023, os Emirados Árabes Unidos também lançaram diretrizes para empresas da Web3, incluindo regras para VASPs (Provedores de Serviços de Ativos Virtuais) e emissão de ativos digitais

A crescente regulamentação já começou a mostrar resultados. Dessa forma, o Oriente Médio e Norte da África (MENA) fez uma aposta vencedora no mercado de criptomoedas, com 7,5% do volume global de transações em 2023 e 2024.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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