quinta-feira, novembro 21, 2024
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Brasil aporta US$ 11,3 milhões em criptomoedas e espanta fantasma da Mt. Gox

Os investidores do Brasil aplicaram US$ 11,3 milhões, cerca de R$ 61 milhões, em fundos de investimento baseados em criptomoedas na última sexta-feira (05). Esse período registrou entradas líquidas globais de US$ 441 milhões, segundo a CoinShares. Mas, considerando as baixas mundiais, levando-se em consideração toda a polêmica envolvendo a Mt. Gox, pode-se dizer que o período foi muito bom para o país.

Brasil não ganha mais por causa da Mt. Gox

Ou seja, a gestora atribuiu a “fraqueza” dos preços ao aumento da oferta, causado pelo ressarcimento de credores da extinta exchange Mt. Gox e pelas movimentações de uma carteira ligada ao governo alemão. 

Por isso, as negociações caíram para US$ 7,9 bilhões, o que representou uma redução de 17% em relação ao mercado total de bolsas confiáveis.

Assim, dos fluxos líquidos globais, estão liderando:

  • EUA – US$ 384 milhões
  • Hong Kong – US$ 32,3 milhões
  • Suíça – US$ 23,8 milhões
  • Canadá – US$ 12 milhões
  • Brasil e Austrália – US$ 11,3 milhões

Suécia e Alemanha registraram saídas líquidas (perdas) de US$ 3,3 milhões e US$ 22,7 milhões respectivamente.

Então, entre os criptoativos, as maiores entradas líquidas foram:

  • Bitcoin (BTC) – US$ 398 milhões
  • Solana (SOL) – US$ 16,3 milhões
  • Ethereum (ETH) – US$ 12,8 milhões
  • Litecoin (LTC) – US$ 10,2 milhões 
  • Short Bitcoin – US$ 900 mil 

A Grayscale teve saídas de US$ 87 milhões e a CoinShares XBT de US$ 4 milhões. Mas as demais exchanges de produtos de investimento em cripto registraram entradas líquidas semanais. Destaque para: 

  • Fidelity ETFs – US$ 194 milhões
  • Bitwise ETFs – US$ 65 milhões
  • ARK 21 Shares – US$ 26 milhões
  • 21 Shares AG – US$ 14 milhões
  • iShares ETFs da Black Rock – US$ 14 milhões

Os outros fundos somados totalizaram US$ 212 milhões, liderando o fluxo.

Na semana anterior, os investidores brasileiros aportaram R$ 43 milhões. Portanto, o mês de julho começa com otimismo em relação aos fundos de criptomoedas.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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