Os investidores do Brasil aplicaram US$ 11,3 milhões, cerca de R$ 61 milhões, em fundos de investimento baseados em criptomoedas na última sexta-feira (05). Esse período registrou entradas líquidas globais de US$ 441 milhões, segundo a CoinShares. Mas, considerando as baixas mundiais, levando-se em consideração toda a polêmica envolvendo a Mt. Gox, pode-se dizer que o período foi muito bom para o país.
Brasil não ganha mais por causa da Mt. Gox
Ou seja, a gestora atribuiu a “fraqueza” dos preços ao aumento da oferta, causado pelo ressarcimento de credores da extinta exchange Mt. Gox e pelas movimentações de uma carteira ligada ao governo alemão.
Por isso, as negociações caíram para US$ 7,9 bilhões, o que representou uma redução de 17% em relação ao mercado total de bolsas confiáveis.
Assim, dos fluxos líquidos globais, estão liderando:
- EUA – US$ 384 milhões
- Hong Kong – US$ 32,3 milhões
- Suíça – US$ 23,8 milhões
- Canadá – US$ 12 milhões
- Brasil e Austrália – US$ 11,3 milhões
Suécia e Alemanha registraram saídas líquidas (perdas) de US$ 3,3 milhões e US$ 22,7 milhões respectivamente.
Então, entre os criptoativos, as maiores entradas líquidas foram:
- Bitcoin (BTC) – US$ 398 milhões
- Solana (SOL) – US$ 16,3 milhões
- Ethereum (ETH) – US$ 12,8 milhões
- Litecoin (LTC) – US$ 10,2 milhões
- Short Bitcoin – US$ 900 mil
A Grayscale teve saídas de US$ 87 milhões e a CoinShares XBT de US$ 4 milhões. Mas as demais exchanges de produtos de investimento em cripto registraram entradas líquidas semanais. Destaque para:
- Fidelity ETFs – US$ 194 milhões
- Bitwise ETFs – US$ 65 milhões
- ARK 21 Shares – US$ 26 milhões
- 21 Shares AG – US$ 14 milhões
- iShares ETFs da Black Rock – US$ 14 milhões
Os outros fundos somados totalizaram US$ 212 milhões, liderando o fluxo.
Na semana anterior, os investidores brasileiros aportaram R$ 43 milhões. Portanto, o mês de julho começa com otimismo em relação aos fundos de criptomoedas.