sábado, novembro 23, 2024
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Hyperscape é a revolução do metaverso apresentado pela Meta

Recentemente, a Meta anunciou uma inovação promissora chamada “Hyperscape”. Essa tecnologia busca integrar fotos para criar um ambiente 3D imersivo, semelhante aos vídeos 360 do YouTube. Ou seja, o sistema de renderização em tempo real traz à tona um conceito que pode revolucionar a telepresença, alterando nosso entendimento sobre trabalho remoto.

O lançamento dos Óculos Orion

O entusiasmo da Meta pelo metaverso permanece intacto. Durante o evento “Connect”, realizado em 25 de setembro, o CEO Mark Zuckerberg apresentou os novos óculos inteligentes “Orion”

Esses dispositivos prometem oferecer uma experiência única. Com um display heads-up eficiente, eles permitem que os usuários naveguem pelo mundo físico ao integrar informações digitais ao que observam.

Apesar dos holofotes voltados para os óculos Orion, o Hyperscape pode ser a novidade mais intrigante para entusiastas de realidade virtual e Web3.

Como funciona o Hyperscape

O Hyperscape, ainda em fase experimental, possibilita que uma pessoa ou máquina escaneie uma área usando a câmera de um celular. A imagem então é convertida em um ambiente digital completamente navegável e renderizado em tempo real. Um usuário que teve a oportunidade de testar a tecnologia com o headset de realidade virtual Quest 3 descreveu a experiência como semelhante ao icônico “Holodeck” da série Star Trek.

Atualmente, a demonstração do Hyperscape está disponível ao público. Contudo, os usuários podem explorar apenas espaços pré-renderizados. Essa limitação, no entanto, não diminui o potencial da inovação.

Versões futuras do Hyperscape prometem uma revolução ainda maior. A proposta é que qualquer ambiente observável possa ser renderizado no metaverso em tempo real, permitindo que participantes de uma reunião em realidade virtual interajam com pessoas fisicamente presentes. Essa perspectiva imersiva oferece um nível de imersão e conexão social que as filmagens gravadas ou as perspectivas limitadas não conseguem proporcionar.

Além disso, uma abordagem descentralizada poderia possibilitar que indivíduos localizados em diferentes regiões utilizem tecnologias semelhantes. A ideia é acessar a realidade em tempo real por meio de uma experiência navegável no metaverso. Essa evolução seria uma resposta à necessidade de criar interações mais significativas e autênticas.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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