sexta-feira, novembro 22, 2024
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Pesquisa da Binance revela com o que a América Latina gasta suas criptomoedas

A recente divulgação do relatório da Binance trouxe à tona dados impressionantes sobre a adoção de criptomoedas na América Latina. O aplicativo de pagamentos da exchange, o Binance Pay, registrou um crescimento notável de 61% em transações na região. O estudo revela que o volume total de transações do Binance Pay ultrapassa os US$ 120 bilhões. Além disso, cerca de 12 milhões de usuários ativos no mundo utilizam o serviço, que se destaca pela agilidade e baixos custos nas transações.

Turismo é o Número 1 de acordo com relatório da Binance

Atualmente, setores variados, como turismo, varejo, imóveis e jogos, estão aceitando criptomoedas como forma de pagamento. As empresas estão aproveitando a velocidade de liquidação e a economia nas taxas. 

Dessa forma, essa transformação não só facilita a vida dos consumidores, mas também beneficia as empresas ao reduzir custos e burocracias envolvidas em pagamentos tradicionais.

Mas entre os setores que mais se destacam na aceitação de criptomoedas, o turismo lidera com cerca de 11,5% das empresas já utilizando essa modalidade. O relatório “Crypto Adoption Report” da Binance confirmou que a agilidade no pagamento se tornou uma vantagem competitiva. 

Assim, as agências de viagens podem desenvolver programas de fidelidade, acelerar transações e até tokenizar serviços, trazendo inovação e praticidade.

Os viajantes se beneficiam enormemente, eliminando a necessidade de trocar moedas e enfrentando menos burocracia. Então, não é surpresa que o turismo esteja à frente na corrida pela adoção de ativos digitais. 

Outra área em expansão é a de games. O Binance Pay está fazendo waves no Brasil com parcerias com plataformas de jogos populares. A Weo Games, agora a primeira loja de jogos da América Latina a aceitar pagamentos com criptomoedas, já oferece produtos de títulos como Free Fire e League of Legends. 

A Nuuvem, maior loja de games da região, também se juntou ao movimento, permitindo que seus mais de 1,5 milhão de usuários tenham opções de pagamento via blockchain.

Portanto, essas inovações não só tornam o processo de compra mais eficiente, mas também atraem uma nova geração de jogadores familiarizados com a tecnologia Web3. A integração de pagamentos digitais está moldando um novo futuro para gamers e desenvolvedores.

Criptomoeda como solução em tempos de crise

Um exemplo impactante do uso do Binance Pay ocorreu durante um casamento. Um casal, que chamaremos de Bram e Zenia, usou o aplicativo para driblar a crise econômica e política no país de origem. 

Então, após se mudarem para um país vizinho, eles enfrentaram dificuldades para realizar pagamentos tradicionais a fornecedores. 

Utilizando Tether (USDT), uma stablecoin atrelada ao dólar, o casal conseguiu efetuar pagamentos de forma rápida e sem o risco de volatilidade que afetava a moeda local. A aceitação de criptomoedas pelos fornecedores simplificou o processo, evitando bloqueios comuns nos bancos.

De acordo com Bram, “as pessoas podem dizer que a criptomoeda é volátil. Mas, para as pessoas do meu país, cuja moeda já perdeu todo o seu valor ao longo de uma década, a criptomoeda é um porto seguro”. Essa declaração evidencia o potencial transformador e libertador das criptomoedas em um cenário de dificuldades econômicas.

A Binance inovou ao lançar um simulador que permite aos brasileiros praticarem trading de criptomoedas sem riscos. A ferramenta educa o público e aumenta o entendimento do mercado.

Em resumo, a adoção de criptomoedas na América Latina, impulsionada por soluções como o Binance Pay, está mudando a forma como as pessoas realizam transações. Com uma aceitação crescente em setores estratégicos, a tendência é que esse mercado continue a se expandir. 

Ou seja, a revolução das criptomoedas na região é um fato, e seu impacto promete ser cada vez mais significativo.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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