quinta-feira, novembro 21, 2024
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A história do investidor de NFTs que fez R$ 80 milhões e perdeu tudo

Conhecido no X (antigo Twitter), Franklin foi um investidor notável de criptomoedas e NFTs. Sua trajetória, marcada por sucessos e tropeços, é um exemplo dramático das flutuações desse mercado.

NFTs foram usados para saldar golpe que sofreu

Franklin iniciou sua jornada com NFTs através do NBA TopShot, um mercado de colecionáveis digitais da NBA. No entanto, esse investimento inicial não trouxe grandes retornos. O verdadeiro avanço veio em 2021 com a coleção Bored Ape Yacht Club (BAYC). Franklin mergulhou nesse universo e viu seu investimento inicial triplicar de valor rapidamente.

No entanto, suas decisões não foram sempre acertadas. Em 2022, ele recebeu uma oferta de US$ 1,5 milhão por um NFT, o Golden Ape, que havia adquirido por US$ 12 mil. Franklin decidiu recusar a proposta, um erro que impactaria significativamente seu futuro financeiro. Além disso, ele perdeu 100 ETH, cerca de US$ 150 mil na época, durante uma brincadeira envolvendo a compra de um domínio Ethereum (ENS).

Mas a crise mais severa de Franklin ocorreu no ano passado. Ele foi vítima de um golpe do tipo rug pull em uma jogatina online, resultando na perda de 2.600 ETH, equivalente a cerca de US$ 5,2 milhões ou R$ 26 milhões. Então, para tentar cobrir essas perdas, Franklin teve que vender 27 NFTs da coleção BAYC, avaliados em US$ 2,8 milhões.

Sumiço das redes sociais

Assim, após esse episódio, Franklin se afastou das redes sociais, mas seu sumiço foi breve. Ele retornou, agora focado em política e compartilhando postagens diversas com frequência. 

Recentemente, Franklin tentou vender o NFT que alguém havia oferecido por US$ 1,5 milhão. No entanto, ele conseguiu apenas US$ 675 mil.

Portanto, a trajetória de Franklin ilustra as incertezas e riscos associados ao investimento em NFTs e criptomoedas. Com sua volta às redes sociais e novas tentativas de negociação, resta saber como será sua próxima jornada nesse volátil mercado.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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