quinta-feira, novembro 21, 2024
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A inteligência artificial ‘Amazônia AI’ é lançada pela Widelabs

A Widelabs, empresa brasileira de inteligência artificial, anunciou hoje o lançamento do Amazônia AI, o primeiro grande modelo de linguagem (LLM) em português brasileiro. Desenvolvido com base em recursos de processamento da Oracle e NVIDIA, o projeto foi apresentado oficialmente na 5ª Conferência Nacional de CT&I, em Brasília.

Amazônia AI não está sujeita as oscilações do dólar

“O Amazônia AI representa um passo importante para a inteligência artificial no Brasil. Ao desenvolver um LLM focado no português brasileiro, estamos democratizando o acesso a essa tecnologia e estimulando a inovação em diversos setores da economia.” – afirma Nelson Leoni, CEO da Widelabs.

O Amazônia AI marca um avanço significativo para o Brasil, beneficiando tanto o setor público quanto privado. Além disso, ela reduz a dependência de soluções estrangeiras, fortalecendo a indústria nacional e estimulando a inovação em inteligência artificial.

A tecnologia transforma setores como educação, saúde e segurança, promovendo inclusão digital e democratizando o acesso à informação. Além disso, o modelo incentiva a criação de soluções e serviços baseados em inteligência artificial. Essas inovações abrem as portas para um futuro mais tecnológico e eficiente.

Uma vez que o seu valor real não está sujeito às flutuações do dólar, ao fortalecer a identidade brasileira e promover o uso da língua portuguesa, a Amazônia AI contribui para a preservação da cultura e da história nacional”, afirma o comunicado.

O modelo usou uma grande e diversificada quantidade de dados, incluindo o português brasileiro, para garantir a diversidade. Segundo a empresa, incluem conjuntos de dados públicos, incluindo alguns com licenças abertas, conjuntos de dados privados com licenças negociadas, conjuntos de dados produzidos pela própria Widelabs e conjuntos de dados sintéticos portugueses.

IA brasileira abre caminho para novos projetos no país

Esses bancos de dados, segundo a empresa, aliados à mais avançada infraestrutura da Oracle, oferece uma rede de data centers nível III. Isso permite que o Amazônia AI forneça resultados de alta qualidade e escalabilidade. “Ser um fornecedor de tecnologia da Widelabs significa poder aplicar nossa expertise em segurança de dados, escalabilidade e alto desempenho para nós da Oracle.

Somos fortes no mercado de IA, com soluções de ponta como as GPUs H-100, que são muito capazes de ajudar os objetivos dos nossos clientes.” – afirma Alexandre Maioral, presidente da Oracle Brasil.

“A NVIDIA tem orgulho de fornecer a tecnologia necessária para o desenvolvimento da Amazônia AI. O uso de nossos frameworks e da GPU H100 permitiu a criação de um modelo de linguagem que não apenas entende, mas também respeita as nuances do português brasileiro.

Essa inovação fortalece o ecossistema de inteligência artificial no Brasil e abre novas oportunidades para desenvolvedores e empresas locais. Estamos muito felizes e ansiosos por mais projetos como esse em toda a América Latina”, disse Marcio Aguiar, diretor da divisão Enterprise da NVIDIA para a América Latina.

O comunicado de lançamento afirma ainda que o Amazônia IA é construído sobre as melhores práticas regulatórias que já existem no mundo. Em termos de proteção de dados, o modelo segue as melhores práticas regulatórias do mundo também. Além disso, ele acompanha todas as discussões e movimentos em torno da estratégia brasileira de IA.

O chat do site da Amazônia IA já está disponível. A versão premium e API estarão disponíveis a partir de setembro. Os desenvolvedores cadastrarão os interessados em uma lista de espera, liberando o acesso gradativamente.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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