A Mastercard, sob a liderança de Marcelo Tangioni, presidente da empresa no Brasil, destaca-se como uma das maiores detentoras de patentes globais em blockchain. Assim, de acordo com o executivo: “A companhia está focada em explorar o potencial das criptomoedas, indo além do tradicional universo dos cartões de crédito. O envolvimento da Mastercard nos testes preliminares do Drex, a futura moeda digital do Brasil, reflete seu compromisso com a inovação e a evolução do setor de pagamentos.”
Mastercard acredita no mercado de criptomoedas brasileiro
Então, a declaração de Tangioni durante um evento para jornalistas ressalta a ambição da Mastercard em diversificar suas operações e investir em criptomoedas. O presidente destaca que a Mastercard não se limita ao âmbito dos cartões de débito e crédito, mas está atenta a novas oportunidades e tendências do mercado.
O crescente boom das criptomoedas e o desenvolvimento de novas aplicações para essa tecnologia, reflete um cenário de transformação no setor financeiro nacional. A chegada do Drex, uma plataforma multiativos liderada pelo Banco Central, promete estabelecer uma nova moeda digital. Além disso, terá a chance de impulsionar a adoção e implementação do blockchain em diversos setores da economia brasileira.
No planejamento estratégico da Mastercard para 2024, os ativos digitais emergem como uma das principais prioridades no Brasil. Assim, a empresa destaca seu envolvimento em iniciativas como pagamentos em tempo real e outras inovações voltadas para aprimorar a experiência do consumidor.
Portanto, a visão da Mastercard em relação às moedas digitais, especialmente as emitidas por bancos centrais, ressalta a confiança na utilidade e relevância desses ativos no cenário financeiro global.
Mastercard se vê como opção para ativos de investimento
Em contrapartida, Marcelo Tangioni expressa uma visão distinta em relação às criptomoedas como o bitcoin. A Mastercard faz questão de enfatizar que não as considera a melhor opção para transações financeiras, mas sim como ativos de investimento.
O papel do Drex como uma moeda digital transacional promete trazer novas possibilidades, especialmente no contexto de transações complexas. A compra e venda de imóveis, por exemplo, pode ser facilitada pela tecnologia blockchain e agilizar processos burocráticos, como o registro em cartório.
Portanto, embora o Drex represente um marco significativo no cenário financeiro brasileiro, enfrenta desafios relacionados à garantia da segurança e privacidade dos usuários. A necessidade de superar esses obstáculos pode impactar o cronograma de lançamento, originalmente planejado para novembro de 2024.
Ou seja, a expectativa em torno do Drex é alta, com empresas e especialistas reconhecendo seu potencial transformador no ecossistema financeiro do Brasil, comparável ao impacto inicial do bitcoin.