No dia 17 de julho, a ANBIMA anunciou para o público que fechou uma parceria com a Fenasbac. Confira mais informações sobre esta e outras notícias recentes de destaque relacionadas ao mercado de criptomoedas no texto abaixo.
Parceria
A Associação Brasileira das Entidades do Mercado Financeiro e de Capitais (ANBIMA) anunciou na semana passada que fechou uma parceria com a Federação Nacional de Associações dos Servidores do Banco Central.
De acordo com a publicação no site da ANBIMA, a parceria tem foco em três frentes: inovação, sustentabilidade e educação.
Com o primeiro passo dessa parceria voltado para a inovação, as duas instituições desenvolverão uma rede para testes de tokenização de produtos financeiros. Assim, a Associação ressaltou:
“O desenvolvimento desse ambiente experimental, iniciado em 2024, segue o conceito de open capital market, que propõe um modelo mais aberto e colaborativo, no qual as instituições podem testar, de forma segura e coordenada, novas formas de emissão, negociação e liquidação de ativos digitais. A parceria com a Fenasbac amplia o alcance e a robustez dessa iniciativa, fortalecendo o desenvolvimento de soluções para o futuro do setor.”
Da mesma forma, o comunicado ressaltou os benefícios positivos que resultarão dessa parceria para seus associados, como a disponibilização de conhecimento técnico e atividades para capacitação.
Bitcoin
Conforme dados da CoinGecko, no momento da redação deste texto, o Bitcoin está cotado em US$ 118.539.
Além disso, a criptomoeda apresentou um volume de negociações de US$ 39.391.042.142 nas últimas 24 horas.
GENIUS
Na última semana, Donald Trump sancionou o projeto de lei GENIUS durante um evento na Casa Branca. Posteriormente, Guilherme Sacamone, CEO da OKX Brasil, comentou sobre o assunto, citando também o mercado nacional:
“A aprovação do projeto que regula as stablecoins pela Câmara dos Deputados dos EUA marca um passo decisivo para o amadurecimento do setor cripto global. Com regras claras para emissores e definição de competências entre os reguladores, os EUA mostram que é possível promover segurança jurídica sem sufocar a inovação, algo essencial para atrair capital institucional e construir um ecossistema sólido.
Enquanto isso, no Brasil, seguimos na contramão. Em vez de discutir como impulsionar o mercado formal e proteger investidores, debatemos uma Medida Provisória que torna o ambiente mais hostil justamente para quem optou por atuar dentro das regras. A MP 1303 ameaça penalizar a formalização, desestimula o desenvolvimento local e ignora os aprendizados das maiores economias do mundo.
O descolamento é evidente e, a cada passo dado por outras jurisdições para construir
marcos regulatórios modernos e equilibrados, nos afastamos da oportunidade de
posicionar o Brasil como protagonista nesse debate.”