sábado, setembro 7, 2024
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Apagão cibernético não afeta a indústria cripto

Na madrugada da última sexta-feira (19), aconteceu um apagão cibernético global. Inúmeros países tiveram paralisados bancos, serviços de saúde, aeroportos e comunicação. Mas o mercado de criptomoedas manteve suas operações normalmente. Ou seja, mostra o quanto a criptomoeda é forte e resiliente.

Impactos globais

O sistema começou a entrar em colapso a partir de uma falha em um dos sistemas operacionais da CrowdStrike. A empresa é referência mundial em segurança cibernética com mais de 20 mil clientes, incluindo a Microsoft. 

A falha afetou a plataforma de computação em nuvem Azure. Isso resultou em: 

  • Erros de tela azul no Windows 
  • Instabilidades no Microsoft Teams
  • Instabilidade no PowerBI e Fabric

A Microsoft informou que os problemas foram solucionados, mas os impactos do apagão podem perdurar por algumas horas.

O apagão cibernético afetou serviços e operações em diversas partes do mundo:

  • Nos EUA, companhias aéreas cancelaram voos.
  • Na Ásia e na Europa, aeroportos enfrentaram problemas de sistema.
  • No setor de saúde, cirurgias foram canceladas na Alemanha e no Reino Unido.
  • Canais de televisão ficaram fora do ar no Reino Unido e na Austrália.
  • O mercado de capitais, incluindo bolsas de valores, mercados de câmbio e commodities, também foi prejudicado.

Mercado cripto no Brasil pouco afetado

No Brasil, o impacto se mostrou mais contido. Pois o setor bancário foi o único a sofrer, com relatos de serviços e aplicativos fora do ar durante a madrugada. No entanto, a situação normalizou-se rapidamente. A B3, bolsa de valores brasileira, comunicou que a falha técnica não afetou seus serviços e plataformas.

A indústria de criptomoedas demonstrou resiliência notável. Nenhum grande projeto, rede blockchain ou plataforma reportou problemas de instabilidade ou conexão. 

Assim, a descentralização do setor se mostrou uma vantagem clara em comparação aos mercados tradicionais, que foram significativamente impactados pelo apagão.

Portanto, esse evento mostra como o setor cripto está preparado para operar em situações de crise. É o tipo de cenário que os investidores têm medo, mas ficam ainda mais confiantes em ver que é um sistema forte.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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