Na madrugada da última sexta-feira (19), aconteceu um apagão cibernético global. Inúmeros países tiveram paralisados bancos, serviços de saúde, aeroportos e comunicação. Mas o mercado de criptomoedas manteve suas operações normalmente. Ou seja, mostra o quanto a criptomoeda é forte e resiliente.
Impactos globais
O sistema começou a entrar em colapso a partir de uma falha em um dos sistemas operacionais da CrowdStrike. A empresa é referência mundial em segurança cibernética com mais de 20 mil clientes, incluindo a Microsoft.
A falha afetou a plataforma de computação em nuvem Azure. Isso resultou em:
- Erros de tela azul no Windows
- Instabilidades no Microsoft Teams
- Instabilidade no PowerBI e Fabric
A Microsoft informou que os problemas foram solucionados, mas os impactos do apagão podem perdurar por algumas horas.
O apagão cibernético afetou serviços e operações em diversas partes do mundo:
- Nos EUA, companhias aéreas cancelaram voos.
- Na Ásia e na Europa, aeroportos enfrentaram problemas de sistema.
- No setor de saúde, cirurgias foram canceladas na Alemanha e no Reino Unido.
- Canais de televisão ficaram fora do ar no Reino Unido e na Austrália.
- O mercado de capitais, incluindo bolsas de valores, mercados de câmbio e commodities, também foi prejudicado.
Mercado cripto no Brasil pouco afetado
No Brasil, o impacto se mostrou mais contido. Pois o setor bancário foi o único a sofrer, com relatos de serviços e aplicativos fora do ar durante a madrugada. No entanto, a situação normalizou-se rapidamente. A B3, bolsa de valores brasileira, comunicou que a falha técnica não afetou seus serviços e plataformas.
A indústria de criptomoedas demonstrou resiliência notável. Nenhum grande projeto, rede blockchain ou plataforma reportou problemas de instabilidade ou conexão.
Assim, a descentralização do setor se mostrou uma vantagem clara em comparação aos mercados tradicionais, que foram significativamente impactados pelo apagão.
Portanto, esse evento mostra como o setor cripto está preparado para operar em situações de crise. É o tipo de cenário que os investidores têm medo, mas ficam ainda mais confiantes em ver que é um sistema forte.