quinta-feira, novembro 21, 2024
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Aportes do Brasil sobem para R$ 46 milhões apesar de saídas globais

O preço das criptomoedas podem subir ou continuar descendo que, para os brasileiros, elas continuam sendo um bom negócio. O Brasil apresentou entradas de R$ 46 milhões (aproximadamente US$ 8,5 milhões), na semana de 17 a 21 de junho, em fundos de investimento baseados em criptomoedas . Mas essa movimentação vem na contramão da tendência mundial que é de saídas. Assim, de acordo com dados da CoinShares, o mercado mundial perdeu US$ 584 milhões nesse mesmo período.

Apenas Brasil, Suiça e Austrália têm ganhos

Mas o Brasil não está sozinho nessa tendência, Suíça e a Austrália registraram fluxo de entrada, com volumes de US$ 38,9 milhões e US$ 800 mil, respectivamente. 

Mas os EUA, Canadá e Alemanha lideraram as saídas líquidas. As retiradas foram de US$ 475 milhões, US$ 109,3 milhões e US$ 23,8 milhões, respectivamente.

Parece que o pessimismo tomou conta do mercado por causa de um possível corte na taxa de juros pelo Federal Reserve (Fed). Assim, isso acabou influenciando o apetite dos investidores por esses produtos. 

O resultado foi em um volume de negociações semanal de US$ 6,9 bilhões, quase 50% menor do que na semana anterior. As retiradas mais significativas foram do Bitcoin (BTC) e do Ethereum (ETH), totalizando US$ 630 milhões e US$ 58,3 milhões, respectivamente. 

Mas, por outro lado, Solana (SOL) e Litecoin (LTC) se destacaram como as principais altcoins com entradas líquidas de US$ 2,7 milhões e US$ 1,3 milhão, respectivamente.

De qualquer forma, apesar das oscilações, o total de ativos sob gestão (AuM) permanece alto, com US$ 92,1 bilhões. 

O Brasil continua ocupando ocupa a 6ª posição, com aportes de US$ 932 milhões. Na semana anterior, quando as saídas totalizaram US$ 600 milhões, os investidores brasileiros aportaram R$ 3,7 milhões em fundos de criptomoedas, o que mostra que o Brasil segue confiante no mercado de criptomoedas.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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