sábado, setembro 7, 2024
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AtariX leva clássicos dos games para a blockchain

A Atari, pioneira dos videogames, entra no universo Web3 com a iniciativa AtariX. Assim, em uma parceria com a Base, blockchain de camada 2 da Coinbase baseada em Ethereum, promete transformar clássicos dos videogames em experiências digitais imersivas.

Atari com NFTs e Arcade On-Chain

A colaboração estreou com Asteroids, o icônico jogo de arcade lançado em 1979. Neste shooter multidirecional, os jogadores controlam uma nave espacial, enfrentando asteroides e inimigos. 

Assim, com AtariX, Asteroids ganha uma nova dimensão: os jogadores competem em um placar global e podem ganhar prêmios. Um deles é um cartão-presente Atari de US$ 1.000.

O AtariX introduz um arcade on-chain, onde os jogos clássicos são acessíveis através da Base. Então, para jogar, os usuários precisam conectar suas carteiras e criar um passe de acesso NFT (token não fungível)

Cada passe custa 0,0015 Ether (cerca de US$ 5). É possível criar até 1.000 passes por carteira, embora a quantidade de NFTs não influencie as pontuações dos jogadores. 

Dessa forma, com o passe, os jogadores registram suas pontuações na blockchain e participam do ecossistema de jogos da AtariX.

Jogos clássicos na blockchain é uma tendência crescente

Esta inovação segue uma tendência crescente no mundo dos jogos. Em janeiro, o rastreador de portfólios Bitcoin Ordinals Ninjalerts inscreveu o emulador Super Nintendo Entertainment System (SNES) em um satoshi. A medida permitiu que a comunidade jogasse jogos clássicos de SNES na rede Bitcoin.

Em fevereiro, a inovação continuou com um desenvolvedor pseudônimo, Mini Doge, inscrevendo o jogo Doom na blockchain Dogecoin usando o protocolo Dogecoin Ordinals, conhecido como “Doginals”. 

Portanto, a ideia é preservar jogos clássicos em blockchains, com o CEO da Ninjalerts, Trevor Owens, destacando o Bitcoin como um local ideal para imortalizar dados.

Essa tendência demonstra como a tecnologia blockchain está se unindo à nostalgia dos videogames. AtariX e outras iniciativas mostram que o futuro dos jogos clássicos pode estar digitalmente imortalizado, trazendo novas formas de engajamento para os fãs de todos os tempos.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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