Instituições brasileiras, como o Banco Central e o Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados), juntaram-se ao grupo de organizações globais que apoiam, como membros fundadores, a Linux Foundation Decentralized Trust.
Apoio do Banco Central à LF descentralizada
Esta nova divisão da organização sem fins lucrativos Linux Foundation (LF) foi criada com o objetivo de promover a inovação e a cooperação no desenvolvimento e implementação de tecnologias e sistemas descentralizados, tais como:
- Blockchain
- Registro
- Identidade
- Criptografia
Além do Banco Central (Bacen) os fundadores da Fundação LF Descentralizada contam com outras instituições nacionais como:
- o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
- o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD)
Além disso, outras organizações internacionais participam do projeto, como:
- American Express
- Citi
- Deutsche Telecom
- Fujitsu
- Hitachi
- Huawei
- IBM
- NEC
- Oracle
- Polygon
- Siemens
- Walmart
Dessa forma, o LF Decentralized Trust já conta com 17 serviços, entre eles o Hyperledger Fabric, que é utilizado pela Receita Federal e operadas pelo Serpro, como:
- bConnect
- bCadastro
- bShare, que está incluído na Carteira de Identidade Nacional (CIN)
“Com essa iniciativa, o Serpro reforça seu papel estratégico como principal fornecedor de soluções tecnológicas para as esferas de governo. Assim, a entidade consegue participar de uma comunidade de líderes inovadores, comprometidos em construir uma economia digital, mais descentralizada, transparente, eficaz e confiável.” – destacou Alexandre Amorim, diretor-presidente do Serpro.
O papel do Serpro no desenvolvimento de blockchain
Para Marco Túlio Lima, Gerente de Produtos de Moeda Digital, Blockchain e Web3 do Serpro, “a empresa possui um papel imprescindível de trazer, por meio de validações off-chain em bases de dados oficiais de governo, maior confiança para os ambientes de negócios. Portanto, isso vai aumentar a agilidade e reduzir os custos das transações na Web3.”
Outros projetos que fazem parte da parceria são o Hyperledger Besu, são eles:
- a fundação da Rede Brasileira de Blockchain (RBB), da qual o Serpro participa
- o DREX
- a CBDC do Banco Central do Brasil, que, atualmente, está em fase de testes
De acordo com Guilherme Funchal, gerente de produtos Blockchain do Serpro, a LF oferece um forte ecossistema para o desenvolvimento de aplicações de negócios em blockchain.
Portanto, nesta colaboração, o Serpro fortalece o processo de desenvolvimento aberto, promovendo a inovação em áreas como dinheiro e identidade digital.
“Essa colaboração permite ao Serpro não só acompanhar as inovações tecnológicas globais, mas também liderar a implementação de soluções descentralizadas que garantem privacidade, segurança e rastreabilidade de informações críticas no país.” – destaca Funchal.
Ou seja, essas soluções garantem a privacidade, a segurança e a rastreabilidade das informações.