O Bitcoin (BTC) não conseguiu manter o piso que queria os analistas de US$ 60 mil e é cotado nesta quinta-feira (04) a US$ 57.430. A desvalorização é de 4,1% nas últimas 24 horas, conforme dados do CoinGecko. Desde o mês de maio que o Bitcoin não havia caído tanto.
US$ 307,7 milhões em Bitcoin liquidados nas últimas 24h
A criptomoeda na cotação em real é negociado a R$ 322.573, apresentando uma queda ainda mais acentuada de 6,6%, segundo o Índice de Preço do Bitcoin (IPB).
Assim, quando o Bitcoin perdeu o piso de US$ 60 mil, desencadeou um efeito dominó de liquidações no mercado de futuros.
Dados do CoinGlass mostram que cerca de 111,2 mil traders sofreram liquidações nas últimas 24 horas, totalizando US$ 307,7 milhões em perdas.
Alguns fatores estão pressionando o preço da criptomoeda, mas os principais são:
- A constante preocupação dos investidores sobre grandes vendas de BTC em meio ao ressarcimento dos clientes da extinta exchange Mt. Gox
- Pressão de venda no momento, vinda tanto de mineradores quanto de governos. O governo da Alemanha, por exemplo, desde a semana passada, tem vendido frequentemente sua reserva de Bitcoin apreendida em operações no início do ano. Nesta quinta-feira (04), registraram a transação mais recente, no valor de US$ 175 milhões.
Expectativas de Recuperação
Mas, apesar das pressões, analistas esperam que o Bitcoin se recupere após o frenesi da Mt. Gox. “Um dos maiores excessos vai desaparecer em julho. Portanto, acho que é uma questão de tempo até vermos uma recuperação acentuada na segunda metade do mês.” – disse Tom Lee, chefe de pesquisa da Fundstrat Global Advisors.
Ou seja, ainda há um otimismo em torno do Bitcoin sobre sua recuperação. Isso pode trazer algum alívio aos investidores que apostam na sua alta. Mas, por enquanto, o que vemos é um período de intensa volatilidade no mercado.