Os dados fornecidos pela CoinGecko nesta segunda-feira (24) mostram que o Bitcoin atingiu o patamar de US$ 60.961. Isso representa uma queda impressionante de 5,3%. O Brasil acompanhou a tendência de queda e a criptomoeda caiu 5,2% valendo, no momento dessa reportagem, R$ 330 mil.
Cenário pessimista para o Bitcoin
O Bitcoin registrou perdas de 5,03%, registrando o pior desempenho semanal desde março. Essa queda refletiu na cotação de todas as outras criptomoedas no Top 10. As perdas mais significativas foram:
- Dogecoin (DOGE), queridinha há bem pouco tempo, liderou as perdas semanais, com uma queda de 12,5%
- Solana (SOL) caiu 11,6%.
- Ethereum (ETH) queda de 5,2%, levando seu preço à mínima de US$ 3.312
As chamadas “memecoins” foram o destaque negativo da semana, com quedas superiores a 20%. A Dogwifhat (WIF) liderou as perdas, caindo 35,2% (a maior desvalorização geral do Top 100), seguida pela Notcoin (NOT), que caiu 25,2%. A FLOKI também teve uma queda significativa, perdendo 17,3%, enquanto a BONK caiu 17,9%.
Motivos para a queda do Bitcoin hoje
Analistas dizem que essa desvalorização está atrelada à incerteza sobre os dados de inflação e das taxas de juros nos Estados Unidos. Ou seja, uma possível crise econômica americana estaria desencadeando um pessimismo nos investidores.
Além disso, os dados do On Balance Volume (OBV) de dinheiro dos ETFs de Bitcoin estão caindo desde 13 de junho. Ou seja, estão abaixo do suporte, sinalizando uma tendência de queda.
O Bitcoin encontra-se em uma zona de venda, com o nível da Convergência Divergência de Média Móvel (MACD) em −1244. As médias móveis simples e exponenciais dos intervalos de 5, 10, 20, 50 e 100 dias também estão na zona de venda, favorecendo os vendedores.
Mas, como a média móvel de 200 dias ainda é positiva, indicando força compradora no mercado, essa queda pode ser temporária. Portanto, de acordo com analistas, caso o preço do Bitcoin ultrapasse US$ 63.500, podemos ter uma nova tendência de alta.
Então, atingindo esse nível, as chances do Bitcoin recuperar o fôlego são grandes e, a curto prazo, poderá voltar ao patamar dos US$ 66.000.
De qualquer forma, considerando outros fatores técnicos e médias móveis, os analistas alertam que há uma chance da cotação do Bitcoin continuar caindo, antes dessa recuperação.