A Bolsa de Valores do Brasil (B3) revelou que quer se tornar a custodiante de Bitcoin e outras criptomoedas para empresas do setor, como exchanges, bancos e mesas OTC, no país. A informação foi dada em seu relatório anual. Ou seja, isso representa sua estratégia para o mercado de criptomoedas no Brasil.
Criptomoedas fariam parte de três frentes de atuação
Então, a B3 inclui esse movimento em sua estratégia, alinhando-o com as possíveis regras de segregação patrimonial que o Banco Central do Brasil pode divulgar ainda este ano. Assim, essa segregação visa garantir a liquidez dos ativos dos usuários em casos de falência ou problemas similares. Isso irá proteger os fundos dos usuários de possíveis perdas.
Portanto, de acordo com o relatório compartilhado com o Cointelegraph, a B3 priorizará três frentes de atuação:
1. Cripto as a service: Desenvolvimento de serviços automatizados por meio de API para instituições financeiras que oferecem criptoativos. Isso irá simplificar a sua cadeia operacional complexa.
2. Infraestrutura institucional para ativos digitais: Oferta de toda a infraestrutura para o mercado de ativos digitais. Isso irá incluir o processo de tokenização, custódia, plataforma de negociação e gestão de risco.
3. Digitas Check – Proof of reserves: Plataforma para garantir o lastro de operações com ativos digitais realizadas por mesas, fundos e exchanges.
Além disso, a B3 pretende ampliar seu serviço de compra e venda de criptomoedas, lançado em parceria com a Inter Invest, plataforma de investimentos do Banco Inter.
Dessa forma, a plataforma permite a compra de cinco tipos de criptomoedas: Bitcoin, Ethereum, Tether, Litecoin e Ripple, e será liberada gradualmente conforme os testes forem concluídos.O CEO da B3, Gilson Finkelsztain, destacou que 2023 marca a consolidação da cultura da empresa, com o lançamento do propósito da companhia. Por isso, segundo ele, a B3 existe para conduzir o desenvolvimento econômico sustentável no país, visando a prosperidade da sociedade.