Na última semana, os investimentos brasileiros em criptomoedas caíram US$ 3,8 milhões (R$ 23 milhões), enquanto as entradas globais somaram US$ 270 milhões. Apesar disso, o Brasil segue em destaque, com US$ 176 milhões investidos em 2024, enquanto o mercado global atingiu US$ 37,3 bilhões.
Além do Brasil, outros se destacaram também
Não foi só o Brasil que viu saídas de recursos. A Suíça, Suécia e Canadá também tiveram saques expressivos de seus investimentos em criptomoedas, seguem os números:
- A Suíça retirou US$ 26,2 milhões
- A Suécia retirou US$ 16,6 milhões
- O Canadá retirou US$ 10 milhões.
Porém, outros países estavam indo na direção oposta. Os Estados Unidos, por exemplo, foram responsáveis por um grande volume de depósitos, com US$ 266 milhões. Outros países, como Hong Kong, Alemanha e Austrália, também registraram entradas líquidas expressivas.
O Bitcoin, que já foi um dos grandes atrativos dos investidores, registrou uma saída líquida de US$ 457 milhões. Isso representou o maior volume de saques desde setembro. Uma possível explicação para isso é a realização de lucros após o preço do Bitcoin ter se aproximado de US$ 100 mil.
Por outro lado, o Ethereum viu um movimento positivo. Produtos relacionados ao Ethereum captaram US$ 634,4 milhões, enquanto seus investimentos totais em 2024 já somam US$ 2,2 bilhões. Esses números indicam que os fundos de ETH podem estar atraindo investidores que retiraram dinheiro do Bitcoin.
As criptomoedas no mercado global
O mercado de criptomoedas fechou a semana com US$ 156,6 bilhões em ativos sob gestão. O Brasil está em sexto lugar, com US$ 1,34 bilhão. Os Estados Unidos lideram, seguidos pela Suíça, Canadá, Alemanha e Suécia.
O iShares Bitcoin liderou as entradas líquidas entre os fundos cripto, com US$ 486,3 milhões. Mas os maiores saques ocorreram no:
- Bitwise Bitcoin ETF com US$ 199,7 milhões
- Grayscale Bitcoin Trust, com US$ 194,4 milhões
Na semana passada, investidores brasileiros retiraram R$ 7,9 milhões de fundos de criptomoedas após lucros com o Bitcoin. O mercado segue crescendo, e o Brasil mantém destaque global, apesar da queda recente.