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Brasil registra saída de investimentos deR$ 16,3 milhões de fundos de criptomoedas

Na última sexta-feira (27), o Brasil vivenciou um movimento incomum no mercado de criptomoedas. O país apresentou uma saída de US$ 3 milhões, cerca de R$ 16,3 milhões, em produtos de investimento vinculados a criptomoedas no acumulado da semana. 

A influência do Federal Reserve nas criptomoedas

Mas esse cenário se destacou em contraste às tendências observadas no mundo, onde os fundos de criptomoedas registraram significativos aportes superiores a US$ 1,2 bilhão. Os dados são da CoinShares, uma reconhecida gestora de investimentos digitais.

De acordo com a exchange, o aumento nos investimentos representa o maior volume de captação desde julho. Analistas dizem que esse aumento está diretamente relacionado à recente decisão do Federal Reserve. 

O Banco Central dos Estados Unidos (Fed) cortou a taxa de juros básica em 0,5 ponto percentual no dia 18 de setembro. Entretanto, mesmo com essa recuperação global, o volume de negociação no mercado de criptomoedas sofreu uma queda de 3,1% em comparação à semana anterior.

Além do Brasil, países como Alemanha, Suécia e Hong Kong também enfrentaram saídas líquidas de investimentos, com saques de US$ 20,5 milhões, US$ 2,5 milhões e US$ 1 milhão, respectivamente. Os EUA lideraram os aportes com um fluxo de US$ 1,17 bilhão. A Suíça, o Canadá e a Austrália também contribuíram, investindo US$ 84 milhões, US$ 1 milhão e US$ 600 mil, respectivamente.

Ativos sob gestão no Brasil 

O Brasil ocupa a sexta posição global em ativos sob gestão, com US$ 950 milhões. Os EUA lideram com US$ 69,97 bilhões, seguidos por Suíça, Canadá, Alemanha e Suécia. Esses números mostram a força do mercado de criptomoedas mundial.

Então, entre as criptomoedas que geraram saldo positivo durante a semana, destacam-se: 

  • Bitcoin com US$ 1,07 bilhão
  • Ether com US$ 86,9 milhões
  • Cestas multiativos com US$ 65 milhões
  • Short Bitcoin com US$ 8,8 milhões
  • Litecoin com US$ 2 milhões

No entanto, os fundos baseados em Solana e BNB enfrentaram dificuldades, relatando perdas de US$ 4,8 milhões e US$ 1,2 milhão.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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