Os brasileiros bateram um recorde de negociações envolvendo criptomoedas em março deste ano. Segundo dados da Livecoins, o volume de negociações alcançou 13 mil Bitcoin e R$ 13 bilhões em criptomoedas no mês de março. Esse é o maior volume registrado em 12 meses, conforme estimativas baseadas em informações fornecidas por corretoras por meio de API.
Corretora Binance é destaque na compra de criptomoedas
A corretora Binance se destacou nesse período como a líder em volume de negociações no Brasil. Então, esse recorde pode ser interpretado de diversas formas:
- Pode indicar um aumento do apetite ao risco por parte dos brasileiros
- Pode indicar uma maior disposição para investir no exterior
Essa última interpretação se deve ao fato de que elas sejam ativos globais, com negociações acontecendo ao redor do mundo sem interrupções de mercado.
Assim, diferentemente da bolsa de valores, onde há um leilão de abertura e fechamento de mercado, os investidores podem negociar criptomoedas 24 horas por dia, todos os dias da semana, em qualquer lugar do mundo.
Elas são ativos líquidos, permitindo que os investidores as vendam a qualquer momento, conforme sua conveniência.
Além disso, a variedade de pares de negociação facilita o investimento no exterior. Pois a maioria das criptomoedas pode ser negociada em dólar ou em stablecoins, moedas digitais que têm seu valor pareado ao dólar.
Portanto, a facilidade de transferir criptomoedas através das fronteiras também atrai muitos investidores brasileiros. Dessa forma, acaba sendo um mercado atrativo especialmente aqueles que desejam enviar parte de seu capital para fora do país.
Assim, esse aumento nas negociações de criptomoedas reflete o desejo crescente, a popularidade e aceitação desses ativos no Brasil. A Lei 14.478/22 posiciona o Brasil como um dos pioneiros na regulação das criptomoedas, reforçando sua imagem como um ambiente seguro e amigável para a inovação financeira