A Polícia Civil do Rio Grande do Sul (PCRS) descobriu e prendeu um casal que simplesmente fazia mineração de criptomoedas de forma clandestina em Canela. A cidade é um município pequeno da Serra Gaúcha. Mas, apesar de calma, escondia estelionatários que podem ter causado um prejuízo de mais R$ 1,5 milhão à RGE, que é a permissionária de energia da região.
Mineração ilegal de criptomoedas e lavagem de dinheiro
Uma avaliação inicial constatou que a operação de mineração ilegal de criptomoedas rendia aos bandidos uma renda de mais de R$ 400 mil por mês. As centenas de máquinas utilizadas só conseguiam se manter operando por causa do furto de energia.
Assim, a estimativa de prejuízo considerou um consumo mensal acima de R$ 100 mil pelos equipamentos. O Delegado Vladimir Medeiros, titular da Delegacia de Polícia de Canela, conduziu as investigações em colaboração com o setor de combate a fraudes da RGE.
Os pedidos de representação policial junto ao Poder Judiciário e Ministério Público foram prontamente atendidos. Então, o casal, cujas identidades não foram reveladas, foi encaminhado ao Presídio Estadual de Canela.
Mas a polícia apreendeu todos os equipamentos, avaliados preliminarmente em mais de R$ 500 mil. Agora, os acusados responderão pelos crimes de:
- furto de energia elétrica
- porte ilegal de arma de fogo de uso proibido
- crime contra a ordem tributária
- lavagem de dinheiro
O Delegado Gustavo Celiberto Barcellos, Diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional do Interior, destacou que a ação criminosa causou prejuízo milionário à permissionária, além de prejudicar os consumidores da região.
Os demais delitos serão objeto de profunda investigação. Ainda não se sabe se era somente o casal que operava o esquema todo ou havia outros envolvidos na operação.