quarta-feira, novembro 12, 2025
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CEO da OranjeBTC, Guilherme Gomes comenta sobre a regulamentação do Banco Central para negociações com ativos digitais

Na última terça-feira (11), Guilherme Gomes compartilhou sua opinião sobre a mais nova regulamentação do Banco Central por meio de postagem no X. Confira mais informações sobre esta e outras notícias recentes de destaque relacionadas ao mercado de criptomoedas.

Regulamentação

Anteriormente, na última segunda-feira (10), o Banco Central do Brasil publicou e divulgou a regulamentação nacional para negociações com ativos digitais. Trata-se do resultado das consultas públicas de números 109, 110 e 111. A regulamentação está disponível nas resoluções 519, 520 e 521 do BC.

“O Banco Central estabeleceu regras para a autorização e a prestação de serviços de ativos virtuais, e criou as sociedades prestadoras de serviços de ativos virtuais (SPSVAs). Além disso, regulamentou quais atividades ou operações com ativos virtuais se inserem no mercado de câmbio e quais situações estão sujeitas à regulamentação de capitais internacionais.”, compartilhou o BC em seu site.

A gravação da coletiva de imprensa do Banco Central sobre o assunto está disponível no canal de Youtube da instituição.

Guilherme Gomes

CEO da OranjeBTC, a maior companhia de tesouraria de Bitcoin da América Latina, Guilherme Gomes comentou sobre a nova regulamentação do BC em postagem na rede social X.

De acordo com o empresário, este é um passo importante para regulamentar o setor e legitimar o mercado de ativos digitais no cenário nacional. Ainda de acordo com ele, essa novidade também deve resultar na atração de novos nomes, capital e inovação para o setor, dando maior destaque para o Brasil.

Paralelamente, Guilherme Gomes compartilhou o que acredita que são os acertos, riscos e exageros dessa regulamentação.

Conforme sua visão, a exigência das Provas de Reservas pelo BACEN é um avanço em transparência e proteção ao investidor. Já sobre os riscos, um dos fatores que ele aponta é que falta uma distinção mais clara entre Bitcoin e o restante do mercado “cripto”. Finalmente, sobre os exageros, ele escreveu:

“Exigir que exchanges reportem ao BACEN todos os dados dos clientes — inclusive endereços de autocustódia — é muito perigoso.

Governos e instituições já foram hackeados várias vezes. Um banco de dados centralizado com nome, CPF, saldo e endereços de Bitcoin de milhões de brasileiros é, literalmente, um convite ao desastre.
O Bitcoin já é transparente por natureza.
A confiança vem do código, não da vigilância.
Esse tipo de regulamentação não ajuda  à adoção e ainda incentiva que os usuários procurem alternativas menos estruturadas – trazendo riscos e incertezas.”
Pedro Fonseca
Pedro Fonseca
Jornalista formado pela UNESP-Bauru (2016-2019), com MBA em Negócios Digitais pela USP Esalq (2022-2024). Possui experiência como assessor de comunicação, assessor de imprensa, redator e locutor. Já atuou em iniciativa social e em agência de comunicação, lidando com empresas e personas das áreas de saúde, autodesenvolvimento, tecnologia, empreendedorismo, entre outras.
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