A Bolsa de Valores do Chile deu um passo audacioso na indústria financeira ao listar o iShares Bitcoin Trust (IBIT), o ETF de Bitcoin à vista da BlackRock. Este marco não só representa uma inovação significativa no mercado chileno, mas também um passo crucial na aceitação das criptomoedas como ativos financeiros convencionais.
População chilena tem a opção de um ativo digital
O tradicional toque de sino na Bolsa de Valores do Chile celebrou a estreia do ETF de Bitcoin à vista da BlackRock. Segundo a Bloomberg, este evento marca um avanço importante para os investidores chilenos.
Silvia Fernández, Country Head da BlackRock Chile, destacou: “Este lançamento nos enche de orgulho, pois está alinhado com a longa história de inovação impulsionada pela BlackRock nos mercados financeiros”.
Fernández ressaltou que, agora, os investidores chilenos têm “um ativo digital acessível e eficiente para incluir em seus portfólios, apoiado pela ampla experiência em gestão de risco que nossos ETFs iShare possuem”.
A listagem do iShares Bitcoin Trust (IBIT) facilita o acesso dos investidores chilenos ao Bitcoin. Estes fundos permitem a compra e venda de ações de forma similar ao mercado de ações tradicional.
Patricio Rojas, Gerente Geral da Bolsa de Valores de Santiago do Chile, comentou sobre a importância desta listagem:
“Com a chegada do iShare Bitcoin Trust (IBIT) da BlackRock, estamos realizando avanços importantes na diversificação dos produtos disponíveis para o nosso mercado”.
Rojas também enfatizou que a bolsa busca facilitar o acesso a instrumentos de investimento de ponta, proporcionando um mercado mais amplo e dinâmico aos participantes.
ETF de Bitcoin e seus Impactos Internacionais
Portanto, a aprovação do primeiro ETF de Bitcoin regulamentado pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) foi um marco significativo. Em 10 de janeiro de 2024, a SEC aprovou o fundo, após um período de especulação e um falso anúncio que causou confusão nos mercados.
Este aval gerou entusiasmo entre os investidores em criptomoedas, que viram a decisão como um passo crucial para a legitimação do Bitcoin como um ativo financeiro convencional.
Os ETFs de Bitcoin à vista aprovados pela SEC incluem pedidos de empresas como ARK 21Shares, Invesco Galaxy, VanEck, WisdomTree, Fidelity e Franklin Templeton.
A aprovação não só validou o Bitcoin como um ativo financeiro, mas também abriu caminho para a introdução de outros ETFs de criptomoedas. Isso inclui aqueles baseados em Ethereum e Solana. Esta evolução no cenário dos investimentos reflete um movimento crescente de aceitação e integração das criptomoedas nos mercados financeiros globais.