segunda-feira, setembro 16, 2024
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Ciberataques norte-coreanos miram empresas de criptomoedas no Brasil

O departamento de inteligência de ameaças do Google Cloud revelou que ciberataques patrocinados pelo governo norte-coreano estão direcionados a exchanges de criptomoedas e empresas fintech no Brasil. Esse relatório, divulgado nessa última quarta-feira (12), aponta uma série de tentativas coordenadas de sequestro, extorsão e fraude contra indivíduos e organizações brasileiras.

Ataques coordenados ao Brasil

Grupos cibercriminosos norte-coreanos, como o grupo Pukchong (ou UNC4899), estão mirando cidadãos e empresas brasileiras. Eles enganam candidatos a empregos, induzindo-os a baixar malware em seus sistemas. 

Então, segundo o relatório, esses ataques frequentemente utilizam um aplicativo Python trojanizado para se conectar a um domínio controlado pelos invasores. Assim, se determinadas condições forem atendidas, uma segunda carga maliciosa é descarregada no sistema da vítima.

“A infraestrutura digital do Brasil enfrenta ameaças além do ransomware tradicional. Nossa nova postagem no blog combina a experiência do Google TAG e da Mandiant para analisar o cenário de ameaças único do Brasil. (Leia AQUI).

Portanto, o relatório do Google Cloud também menciona que grupos cibercriminosos apoiados pelo governo chinês. Eles teriam como alvos preferenciais as organizações governamentais e o setor de energia no Brasil. Mas os norte-coreanos estariam focando em empresas de criptomoedas, aeroespaciais, de defesa e governamentais. 

O que mais assusta, é que vários grupos de cibercriminosos estão realizando ataques contra empresas de criptomoedas brasileiras. Essas ofensivas de malware visam comprometer a segurança das entidades alvo e roubar informações sensíveis ou recursos financeiros.

“Para proteger efetivamente empresas e usuários brasileiros, é importante entender essa interação única de ameaças e adotar uma abordagem proativa à segurança cibernética. Esperamos que a análise ajudem a informar os defensores no Brasil, fornecendo novos insights para a defesa coletiva.” – afirmou Google Cloud.

Por isso, com a crescente sofisticação dos ciberataques, é muito importante que o Brasil fortaleça suas defesas cibernéticas. Proteger empresas de criptomoedas e garantir a segurança dos dados e das operações financeiras no país é proteger a soberania do país.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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