A Caixa Econômica Federal, um dos maiores bancos públicos do Brasil, está exigindo conhecimentos em Bitcoin (BTC), criptomoedas e blockchain de seus novos funcionários. Isso se deve ao edital de um novo concurso público que visa preencher 4 mil vagas, sendo 3.200 para contratação imediata. Embora o banco não atue diretamente no mercado de criptoativos, já manifestou planos significativos para o Drex e a economia digital baseada em contratos inteligentes.
Concursados terão que saber sobre Bitcoin, PIX e DREX
Os concursados que desejam vagas de técnico bancário novo devem ter conhecimento em criptoativos. No primeiro edital, são 2 mil vagas para o cargo, sendo 1.600 imediatas e 400 para reserva, distribuídas nos 26 estados.
Ou seja, além de criptomoedas, os candidatos devem entender sobre o PIX e o DREX, o CBDC do Banco Central do Brasil, atualmente em testes e previsto para ser lançado até o final de 2024.
Os técnicos bancários terão salário inicial de R$3.762, podendo chegar a R$5.575,54 com os auxílios-alimentação de R$1.014,42 e cesta-alimentação de R$799,38, conforme acordo em vigor em setembro de 2022.
Assim, para os cargos de nível superior, como médico e engenheiro, os salários iniciais serão de R$11.186 e R$14.915, respectivamente, podendo chegar a R$12.999,80 e R$16.728,80 com os auxílios mencionados.
Os benefícios incluem vale-transporte, assistência à saúde, previdência complementar e auxílio-creche de R$602,81, com carga horária de 30 horas semanais.
Assim, a exigência de blockchain e criptomoedas em concursos públicos no Brasil vem crescendo. A Unifesp foi uma das primeiras em 2019, seguida pelo Itamaraty em 2020, integrando os temas em todos os concursos desde então.
Mas desde 2021, ransomware e malwares que exigem pagamentos em Bitcoin também passaram a ser parte dos concursos em todo o país.