quinta-feira, novembro 21, 2024
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CVM aprova o segundo ETF spot de Solana do Brasil

A Comissão de Valores Mobiliários  (CVM) aprovou o segundo ETF  Solana Spot do Brasil. Os fundos aprovados estão sendo fornecidos pela gestora brasileira Hashdex em colaboração com o BTG Pactual. 

ETF de Solana é administrado pela BTG Pactual

Semelhante à recente aprovação da QR Capital, o Fundo Hashdex está em fase pré-operacional e aguarda aprovação da B3 para iniciar as negociações. Para o ETF  Hashdex, é usado o índice de preços Nasdaq de Solana.  

O ETF  Hashdex é administrado pelo BTG Pactual, que oferece suporte a criptomoedas em  diversos produtos, como:

  • produtos institucionais
  • fundos de criptomoedas
  • opções para investidores de varejo

Tudo isso por meio da sua própria corretora de criptomoedas, a Mynt. 

Assim, com a aprovação da CVM, haverá uma “corrida” entre  QR e HashDex para ver quem será o primeiro gestor a colocar o fundo no mercado. 

Então, o Solana ETP é o único atualmente negociado globalmente. Por exemplo, a SIX Swiss Exchange negocia o 21Shares Solana ETP (ASOL) da Suíça. A Deutsche Börse Xetra negocia tanto o CoinShares Physical Solana quanto o ETC Group Physical Solana.

O lançamento do ETF Solana atraiu a atenção do mercado internacional de criptomoedas, acompanhando o sucesso do ETF Bitcoin e Ethereum Spot lançado nos Estados Unidos. A  empresa de gestão de investimentos VanEck entrou com pedido do primeiro ETF  Solana Spot nos Estados Unidos. Empresas como a 21Shares também enviaram inscrições para ETFs Solana Spot. 

Além disso, no Canadá, a 3iQ planeja lançar um produto similar na Bolsa de Toronto, o que pode influenciar futuras aprovações nos Estados Unidos. Entretanto, o CEO da Van Eck, Jan van Eck, não acredita na aprovação iminente desse pedido, devido às políticas regulatórias atuais da SEC. 

SEC deixa de lado um pedido de listagem de ETF SOL

A Cboe recentemente entrou com um pedido na SEC (Comissão de Valores Mobiliários Americana) para listar o ETF SOL proposto pela VanEck e 21Shares, pedindo aos reguladores que tomassem uma decisão final até março. Ou seja, este pedido, denominado 19b-4, difere do pedido S-1 que o emissor apresentou. 

Porém, desde o último dia 9 de agosto, o registro 19b-4 não aparece mais no site da Cboe. Isso sugere que a bolsa pode ter desistido de listar o fundo, pelo menos por enquanto. 

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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