A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) lançou um alerta ao mercado de capitais brasileiro sobre a atuação da empresa TF Global Markets (Australia) PTY LIMITED, que opera sob a marca ThinkMarkets. A companhia oferece serviços de negociação em diversos mercados, incluindo criptomoedas. Investidores brasileiros estão sendo levados a fazer negócios com ela sem a devida autorização da CVM.
CVM apura indícios de operação irregular
A CVM informou que a Superintendência de Relações com o Mercado e Intermediário (SMI) encontrou indícios de operações irregulares da ThinkMarkets no Brasil. A empresa oferece serviços a residentes, mas não possui autorização para intermediar valores mobiliários.
Assim, diante da irregularidade, a CVM, através do Ato Declaratório CVM 22.390, determinou a suspensão imediata de qualquer oferta pública de serviços de intermediação de valores mobiliários por parte da ThinkMarkets.
Portanto, a medida abrange tanto as ofertas diretas quanto indiretas, realizadas por meio de sites, aplicativos ou redes sociais. A autarquia destacou que a companhia não faz parte do sistema de distribuição previsto no art. 11 da Lei 6.385, o que torna suas operações no Brasil ilegais.
ThinkMarkets apresenta certificado global
Caso a empresa descumpra a determinação, a CVM advertiu que a ThinkMarkets, assim como qualquer pessoa identificada como participante dessas atividades irregulares, estará sujeita a uma multa cominatória diária no valor de R$ 1.000,00.
A CVM aconselha os investidores a contatarem o Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) se receberem propostas de investimento da ThinkMarkets. Fornecendo informações detalhadas sobre as ofertas e os envolvidos, os investidores ajudam a autarquia a proteger o mercado de forma mais eficaz.
A ThinkMarkets, em seu site, alega operar em diversos mercados, como:
- Criptomoedas
- Forex
- Ações
- Futuros
- ETFs
A empresa diz atuar desde 2010 como uma corretora regulamentada globalmente, com escritórios em vários países e clientes em mais de 165 países.
Mas, mesmo com essa presença global, a CVM reforça que, no Brasil, a empresa não possui autorização para atuar. Então, os investidores devem ficar atentos às orientações da autarquia.