domingo, novembro 24, 2024
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CVM emite alerta contra a atuação irregular da ThinkMarkets no Brasil

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) lançou um alerta ao mercado de capitais brasileiro sobre a atuação da empresa TF Global Markets (Australia) PTY LIMITED, que opera sob a marca ThinkMarkets. A companhia oferece serviços de negociação em diversos mercados, incluindo criptomoedas. Investidores brasileiros estão sendo levados a fazer negócios com ela sem a devida autorização da CVM.

CVM apura indícios de operação irregular

A CVM informou que a Superintendência de Relações com o Mercado e Intermediário (SMI) encontrou indícios de operações irregulares da ThinkMarkets no Brasil. A empresa oferece serviços a residentes, mas não possui autorização para intermediar valores mobiliários.

Assim, diante da irregularidade, a CVM, através do Ato Declaratório CVM 22.390, determinou a suspensão imediata de qualquer oferta pública de serviços de intermediação de valores mobiliários por parte da ThinkMarkets. 

Portanto, a medida abrange tanto as ofertas diretas quanto indiretas, realizadas por meio de sites, aplicativos ou redes sociais. A autarquia destacou que a companhia não faz parte do sistema de distribuição previsto no art. 11 da Lei 6.385, o que torna suas operações no Brasil ilegais.

ThinkMarkets apresenta certificado global

Caso a empresa descumpra a determinação, a CVM advertiu que a ThinkMarkets, assim como qualquer pessoa identificada como participante dessas atividades irregulares, estará sujeita a uma multa cominatória diária no valor de R$ 1.000,00. 

A CVM aconselha os investidores a contatarem o Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) se receberem propostas de investimento da ThinkMarkets. Fornecendo informações detalhadas sobre as ofertas e os envolvidos, os investidores ajudam a autarquia a proteger o mercado de forma mais eficaz.

A ThinkMarkets, em seu site, alega operar em diversos mercados, como: 

  • Criptomoedas
  • Forex
  • Ações
  • Futuros 
  • ETFs

A empresa diz atuar desde 2010 como uma corretora regulamentada globalmente, com escritórios em vários países e clientes em mais de 165 países. 

Mas, mesmo com essa presença global, a CVM reforça que, no Brasil, a empresa não possui autorização para atuar. Então, os investidores devem ficar atentos às orientações da autarquia.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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