quarta-feira, dezembro 11, 2024
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De acordo com pesquisa, 70% dos brasileiros querem investir em criptomoedas

Uma pesquisa da Consensys revelou que 96% dos brasileiros já ouviram falar de Bitcoin e outras criptomoedas. O estudo foi feito pelo grupo YouGov, especialista em dados.

Neal Gorevic, Diretor de Marketing da Consensys, comentou sobre a relevância do blockchain e da descentralização. “O papel crítico do blockchain no aumento da confiança e transparência não pode ser subestimado. Nossa pesquisa destaca a crescente importância da privacidade de dados, com 83% dos entrevistados globalmente enfatizando sua relevância.” 

Além disso, o estudo apontou uma crescente preocupação com a desinformação, especialmente com o impacto da IA e nas eleições globais..

A compreensão das criptomoedas pelos brasileiros

Entre os 96% que conhecem criptomoedas, 56% sabem o que são criptoativos. No entanto, 40% ainda têm dúvidas sobre o conceito. Mesmo com o aumento do conhecimento, muitos brasileiros ainda não se sentem totalmente à vontade com o tema.

Um dos principais obstáculos à entrada no mercado é o custo das criptomoedas. Cerca de 47% dos entrevistados afirmaram que consideram o investimento “muito caro”. Essa percepção cresceu em relação a pesquisas anteriores.

O estudo também revelou que 43% dos brasileiros já investiram ou possuem criptomoedas. Esse número é superior à média mundial de 42%. O Nordeste lidera, com 45,3% de investidores, seguido pelo Sul (43,4%) e Sudeste (40,7%).

O estudo mostra também que 16% dos brasileiros já possuem criptomoedas. No Nordeste, esse número é ainda maior, chegando a 17,3%. Esses dados refletem uma adoção crescente da tecnologia, especialmente entre as classes mais baixas.

O que preocupa o brasileiro no mercado de criptomoedas

Embora ainda existam preocupações com golpes e volatilidade, esses fatores têm sido menos mencionados como barreiras. O percentual de brasileiros que consideram “golpes demais” caiu para 41%. Já os que apontam a “volatilidade do mercado” como obstáculo diminuíram para 36%. Isso pode indicar uma maior compreensão sobre os riscos e oportunidades do mercado.

Embora 50% dos brasileiros conheçam os ETFs de Bitcoin, apenas 20% entendem o que são. A educação sobre o tema ainda é um grande desafio.

As criptomoedas estão ganhando popularidade em regiões mais pobres do Brasil e do mundo. O estudo mostrou que 28% dos brasileiros investiram por se sentirem excluídos do sistema financeiro tradicional, um aumento de 26 pontos percentuais em relação ao ano passado.

O estudo também destacou que 35% dos brasileiros acreditam que as criptomoedas promovem uma internet mais centrada na privacidade. Esse número é mais que o dobro da média global, que é de 16%.

Além disso, 56% dos brasileiros veem as criptomoedas como ecologicamente corretas. O Bitcoin, por exemplo, é considerado o mais sustentável por 64% da população.

O que Esperar para o Futuro?

O estudo mostrou que 47% dos brasileiros planejam investir em criptomoedas no próximo ano. Entre os investidores, 70% têm intenção de reinvestir. Contudo, apenas 16% conhecem o conceito de Web3.

Além disso, mais de 1 em cada 3 brasileiros (37%) possui uma carteira de criptomoedas. No entanto, a maioria (71%) não sabe a diferença entre carteiras de custódia e de auto-custódia.

NFTs e Web3: a nova fronteira das criptos

Outro dado importante do estudo é que 26% dos brasileiros conhecem NFTs (tokens não fungíveis). Entre os que têm conhecimento sobre o assunto, quase metade (45%) já possui NFTs. Além disso, 63% dos brasileiros planejam comprar ou colecionar NFTs nos próximos 12 meses.

Em resumo, o estudo revelou que muitos brasileiros já usaram carteiras Web3 e realizaram transações de criptomoedas. Portanto, isso indica que, apesar das dúvidas, o interesse pela tecnologia cresce.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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