O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, lançou um alerta direto aos países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Ele pediu que desistissem de criar uma moeda alternativa ao dólar. Mas o recado não aconteceu por acaso, ele veio em meio aos esforços do bloco para reduzir a dependência da moeda americana no comércio internacional. E esse movimento vem ganhando força nos últimos meses.
Esse tipo de atitude já era esperado, afinal, Donald Trump, é reconhecido por sua política “America First” (América Primeiro). Por isso, ele reforçou que qualquer tentativa de enfraquecer o dólar americano traria consequências severas.
Ou seja, o presidente eleito, alertou que os países do BRICS enfrentariam tarifas de 100% sobre seus produtos. Além disso, perderiam completamente o acesso ao mercado dos Estados Unidos. Portanto, com uma mensagem direta, Donald Trump deixou claro que os EUA não vão aceitar qualquer tipo de movimento que desafiassem a supremacia do dólar.
BRICS e a resistência de Donald Trump à desdolarização
Em 30 de novembro, Donald Trump usou o Truth Social para reforçar que o BRICS não deveria desafiar o dólar. Ele alertou sobre altas tarifas para entrada no mercado americano e até mesmo a exclusão permanente.
No dia 30 de novembro, em sua plataforma Truth Social, Trump reafirmou que os países do BRICS não deveriam desafiar a hegemonia do dólar americano. Ele exigiu um compromisso claro contra a criação ou apoio a moedas alternativas. De acordo com Donald Trump, qualquer movimento nesse sentido resultaria em pesadas tarifas e na exclusão do mercado dos EUA.
Esse posicionamento está em linha com a promessa de campanha de Trump de manter o status do dólar como a principal moeda de reserva global. Fontes próximas ao ex-presidente indicam que sua equipe já está investigando formas de implementar medidas punitivas contra os países que avançarem com projetos de desdolarização.
Assim, desde 2023, o BRICS discute formas de reduzir a dependência do dólar. Entre as alternativas estão:
- o uso do yuan chinês
- stablecoins baseadas em blockchain
Analistas apontam que a melhor solução seriam as criptomoedas. Pois elas podem contornar sanções dos EUA e transformar o comércio internacional.
A questão da desdolarização tem ganhado relevância à medida que o BRICS busca maneiras de diminuir a influência do dólar no cenário global. Essas iniciativas podem, eventualmente, remodelar a dinâmica do comércio internacional, oferecendo mais opções de pagamento fora da esfera de influência dos Estados Unidos.
Expansão do bloco econômico
Em 2023, o BRICS expandiu sua composição, adicionando ouros países como:
- Irã
- Arábia Saudita
- Emirados Árabes Unidos
- Etiópia
- Egito
Mas outros 34 países demonstraram interesse, reforçando sua crescente relevância global.
Portanto, o BRICS busca reduzir a dependência do dólar ampliando membros e usando moedas locais e sistemas alternativos. Porém, essa união pode ocasionar ruptura drástica no comércio internacional e afetar todo equilíbrio atual.
Apesar dos avanços no BRICS, a postura firme de Donald Trump reflete um possível endurecimento nas relações econômicas entre os EUA e os países do bloco. Com o fortalecimento das alternativas ao dólar, as tensões tendem a crescer, e as implicações para o mercado global podem ser profundas, impactando diretamente as estratégias econômicas de ambos os lados.