O Drex, projeto do Banco Central do Brasil (BC), teve seu lançamento adiado para o final de 2025. A decisão foi tomada após os testes iniciais apresentarem resultados insatisfatórios no que diz respeito à privacidade.
Adiamento do DREX não preocupa e BC está otimista
Durante o Fórum Drex, transmitido pelo canal do BC no YouTube, foi anunciado que as soluções de privacidade testadas até agora precisam ser aprimoradas.
“As soluções tecnológicas de privacidade testadas até o presente estágio do Piloto não apresentaram a maturidade necessária para que se possa garantir o atendimento de todos os requisitos jurídicos relacionados à preservação da privacidade dos cidadãos, apesar de terem evoluído ao longo do tempo.” – afirmou o BC.
Mas, apesar do adiamento, o BC se mostra otimista em relação ao futuro do Drex. Na segunda fase, o projeto piloto usará a infraestrutura criada com a Tecnologia de Registro Distribuído (DLT) para testar a implementação de smart contracts. Terceiros participantes da plataforma criarão e gerirão esses smart contracts.
Assim, nesta nova etapa do Piloto Drex, o foco estará na avaliação de diferentes casos de uso. Ou seja, sempre levando em consideração a atenção aos requisitos de privacidade da legislação vigente. A plataforma também contará com a participação ativa de outros reguladores, como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
O BC abrirá um novo prazo para que os participantes atuais do Piloto Drex apresentem propostas de casos de uso nas próximas semanas. A partir de julho deste ano, começarão os testes das iniciativas selecionadas.
O Drex pode trazer vários benefícios para os brasileiros, mas a melhora na eficiência de pagamentos e reduzir os custos para o governo e melhorar a inclusão financeira, pois pode levar serviços financeiros a pessoas que não possuem conta bancária.
Mas vale lembrar que, apesar do adiamento do Drex, Vitalik Buterin apoia novamente o protocolo Railgun com uma nova transação de 80 Ethereum.