quinta-feira, novembro 21, 2024
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Drex é usado em simulações de uso para funcionários do Banco do Brasil

O Banco do Brasil iniciou os testes de um simulador para operações com o Drex, a versão digital do Real. Este simulador será utilizado por funcionários das áreas de negócio. Conforme informado pelo banco, a plataforma permitirá a simulação de emissão, resgate e transferência da criptomoeda. Além disso, será permitido fazer operações com títulos públicos federais tokenizados.

Perfis de usuários do DREX

Existem três perfis de usuários no simulador:

  • Clientes. Para operações entre clientes pessoas físicas ou jurídicas.
  • Instituição Financeira. Para operações entre contas do BB e de outros bancos.
  • TPFt. Para títulos públicos federais tokenizados.

Assim, após selecionar o perfil, o usuário escolhe a operação que deseja realizar. O objetivo do simulador é proporcionar aos funcionários do banco uma compreensão melhor sobre o funcionamento da moeda digital. O BB é uma das instituições participantes do piloto do Drex, liderado pelo Banco Central.

“A familiaridade com esses procedimentos é importante, pois, para acessar a plataforma Drex. Ou seja, os usuários precisarão de um intermediário financeiro autorizado.” – afirma Rodrigo Mulinari, diretor de Tecnologia do BB. O simulador é uma das inovações que o banco está exibindo no Febraban Tech, evento realizado esta semana em São Paulo.

Moeda de Atacado

O Drex será uma moeda de atacado, o que implica que o cliente precisará da intermediação de um banco para realizar transações. Esta medida visa evitar a desintermediação, que ocorre quando transações financeiras migram para fora do balanço dos bancos.

Assim, a segunda fase do piloto do Drex terá início em julho. Nesta fase, serão incorporados novos casos de uso, incluindo ativos não regulados pelo BC, mas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Portanto, o uso do Drex representa um avanço significativo na digitalização das operações financeiras no Brasil. O cenário prepara o país para um futuro onde a moeda digital será cada vez mais comum no dia a dia do cidadão.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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