segunda-feira, setembro 16, 2024
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DREX tem 13 projetos para a 2ª fase confirmados pelo BC e CVM

O Banco Central do Brasil (BC), em parceria com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), anuncia nesta quarta-feira, 4, a seleção de 13 projetos que farão parte da segunda fase do teste Drex. Esta fase é crucial para desenvolver a moeda digital brasileira, que o governo planeja lançar ao público até 2026.

De 42 projetos, 13 avançam para a 2ª fase do Drex

Entre os 42 casos de uso propostos, a equipe selecionou 13 projetos focados na implementação de contratos inteligentes. Os testes desta segunda fase avaliarão também a escalabilidade da solução tecnológica e a confidencialidade dos dados.

Esses fatores têm sido pontos críticos, especialmente para os desafios de cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A CVM terá um papel importante nesta fase, uma vez que parte dos ativos em questão são regulamentados aqui, como instrumentos do mercado de capitais.

O teste deverá continuar no primeiro semestre de 2025, com o lançamento de uma nova fase de testes públicos do Drex planejado para o público após esta fase. O objetivo é garantir que todas as questões operacionais e de privacidade atendam aos requisitos antes da implementação em grande escala.

De acordo com Fabio Araújo, coordenador do Drex no BC, o Banco Central fará uma chamada pública em setembro. Assim, as empresas que ainda não participam desta segunda fase poderão trazer seus casos de uso e iniciar a implementação em 2025.

Dessa forma, Araújo enfatizou que, em 2025, o Drex avaliará as metas definidas no próximo ponto de controle. “O mais importante é garantir que alcançamos os momentos necessários no processo, como privacidade, segurança e estabilidade.” – disse ele.

“Antes de avançar na integração da população, se conseguirmos chegar a essas fases, poderemos começar a testar com a população. Observaremos como reage à nova tecnologia.” – finalizou.

Assim, quando o PIX chegou ao mercado, muitos usos inesperados rapidamente surgiram. Portanto, o mesmo poderia acontecer com o DREX, principalmente com algo que tem um impacto tão profundo na infraestrutura do sistema financeiro.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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