sexta-feira, julho 26, 2024
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Ernst & Young vai começar a fazer contratos usando o Ethereum

A Ernst & Young (EY), uma das “Big Four” em contabilidade, lançou um novo serviço de gerenciamento de contratos empresariais, o OpsChain Contract Manager (OCM), que utiliza a tecnologia blockchain. O OCM foi criado para gerenciar acordos comerciais complexos,  multipartidários com segurança e privacidade aprimoradas e usando o Ethereum.

Ethereum e EY: parceria promissora no em contratos empresariais

Atualmente, o serviço está em execução no blockchain Polygon, mas está programado para uma futura atualização na rede principal do Ethereum. Assim, o OCM facilitará o manuseio seguro de contratos comerciais em um blockchain público. Isso melhora a eficiência do tempo e reduz custos.

O OCM se integra aos sistemas empresariais existentes por meio de uma API padronizada e suporta vários tipos de contratos. Mas, embora a EY promova o serviço como operando em Ethereum, na verdade ele usa o Polygon PoS para se beneficiar de taxas de transação mais baixas. Essas são mais atraentes para a base de usuários industriais da EY.

Paul Brody, chefe da divisão blockchain da EY desde 2016, comentou que a tecnologia por trás do serviço, o Nightfall, teve origem no Ethereum e foi testada em sua rede de testes. A próxima atualização fará a transição do Nightfall para a rede principal do Ethereum. Eles também planejam incluir uma atualização da Camada 3 para aprimorar a escalabilidade e a funcionalidade.

Brody destacou as vantagens operacionais do OCM, notando que a automação de contratos pode reduzir significativamente os tempos de ciclo e os custos administrativos. Então, ele enfatizou os benefícios de escalabilidade e neutralidade da implantação em um blockchain público, que impede que qualquer parte controle a rede.

Portanto, o desenvolvimento do OCM ocorre em meio ao aumento da adoção da blockchain pelos principais players financeiros. A BlackRock lançou recentemente um fundo tokenizado no Ethereum, marcando um passo significativo em direção ao envolvimento institucional com tecnologias blockchain. 

Em resumo, este é um claro indicativo de que o futuro dos aplicativos corporativos de blockchain está cada vez mais inclinado para blockchains públicos. Pois eles fornecem privacidade e transparência superiores em comparação com blockchains privados.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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