segunda-feira, setembro 16, 2024
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Está 168% mais caro de minerar Bitcoin 

A BitFuFu, empresa de mineração em nuvem da Bitmain, divulgou seu relatório financeiro e operacional não auditado referente ao segundo trimestre de 2024. O balanço foi até o último dia 30 de junho.

Está mais caro para minerar Bitcoin 

Os resultados indicam que o custo da mineração de Bitcoin subiu consideravelmente devido aos desafios e ao crescimento enfrentados pela empresa nos últimos 12 meses.

A BitFuFu destacou que, no segundo trimestre, o custo médio de mineração de cada Bitcoin subiu drasticamente, atingindo US$ 51.887. 

Quando comparado com US$ 19.344 por BTC extraído durante o mesmo período de 2023, vemos um aumento acentuado no preço, que se deve ao aumento dos custos  de eletricidade e operação. 

Este aumento também pode ser atribuído ao  halving do BTC em abril de 2024. Neste momento, a dificuldade de mineração aumentou e a recompensa do BTC caiu 50%. Capacidade de produção e crescimento de vendas 

Embora os custos de mineração  BTC da empresa tenham aumentado significativamente, a BitFuFu expandiu o escopo de suas atividades de mineração.  

Com o aumento para 24,7 exahash por segundo (EH/s), a mineradora BTC aumentou sua capacidade operacional em mais de 60% diante do aumento dos custos de mineração.

Analistas otimistas

Ou seja, a mineradora de BTC registrou um crescimento de quase 70% na receita total, alcançando US$ 129,4 milhões no segundo trimestre de 2024, contra US$ 76,3 milhões em 2023.

A expansão dos serviços de mineração em nuvem da empresa impulsionou a receita, gerando US$ 77 milhões no período. 

Em  entrevista à CNBC em 19 de agosto, Matthew Siegel, chefe de pesquisa de ativos digitais da VanEck, disse: “A venda forçada do BTC acabou”. Mas a Siegel explicou que o estado atual do mercado de criptomoedas e do preço do BTC é um “padrão sazonal típico” caracterizado por “um a três meses” após o halving.

Assim, a venda forçada que Siegel mencionou, envolveu a venda do governo alemão de 49.858 BTC por US$ 2,6 bilhões. 

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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