sábado, novembro 23, 2024
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ETF de Bitcoin da BlackRock atrai apenas US$ 7 milhões nesse mês

Apesar do aumento nos preços do Bitcoin em setembro, o iShares Bitcoin Trust (IBIT) da BlackRock registrou entradas relativamente modestas. Arrecadou apenas US$ 6,76 milhões em setembro. Com o fim do IBIT, outros fundos enfrentaram saídas de capital. O ETF Bitcoin teve uma saída de US$ 155 milhões.

Desempenho modesto do iShares Bitcoin Trust

O ETF Bitcoin – IBIT da BlackRock teve volumes de negociação mistos. Registrou uma entrada de US$ 15,82 milhões em 16 de setembro. No entanto, este lucro foi compensado por uma saída de US$ 9,06 milhões uma semana antes, resultando numa entrada líquida menor. Em 10 pregões deste mês, o IBIT registrou zero perdas.

Mas, curiosamente, isso aconteceu num mês em que o valor do Bitcoin aumentou quase 5%, situação que costuma fazer dele um ótimo investimento. Em geral, a indústria de ETFs fez o mesmo. 

O mês de setembro testemunhou uma saída total de cerca de US$ 155,30 milhões de todos os ETFs Bitcoin à vista, indicando uma desaceleração no mercado em geral. Então, apesar destes desafios, o IBIT teve um bom desempenho, mantendo um sistema financeiro estável apesar de flutuações significativas.

BlackRock e o potencial do seu ETF

Então, a BlackRock compartilhou uma nova visão sobre o Bitcoin. A principal empresa de gestão de ativos lançou um relatório intitulado “Bitcoin: Um Diversificador Único”, que discute o potencial da criptomoeda como ferramenta de diversificação em um portfólio global. 

Além disso, o relatório enfatiza as características únicas do Bitcoin, tais como a sua escassez, natureza descentralizada e alcance global. Estas características aumentam o seu apelo como proteção contra a incerteza financeira tradicional.

A análise da BlackRock revela que o Bitcoin mostrou estabilidade ao longo do tempo. Segundo a empresa, o fundo superou todas as classes de ativos em sete dos últimos dez anos, com retornos anuais acima de 100%. 

Essa performance foi alcançada apesar do Bitcoin ser o ativo com pior desempenho em três desses dez anos, com quatro quedas de mais de 50%.

Bitcoin como porto seguro

Ao longo destes ciclos históricos, o Bitcoin mostrou a capacidade de recuperar destas quedas e atingir novos máximos, apesar deste período prolongado de mercado em baixa, afirmou a BlackRock em comunicado. Além disso, o relatório examina o papel do Bitcoin durante a crise global, identificando-o como um porto seguro.

A BlackRock ressalta que o Bitcoin, por ser descentralizado e não governamental, fica protegido da instabilidade geopolítica e econômica. Além disso, seu impacto na política fiscal dos EUA gera debates. 

Outro fato importante, é que a empresa observou que o interesse corporativo está crescendo em relação ao Bitcoin. A criptomoeda é vista como um possível ativo de segurança alternativo. Este interesse é expresso em todo o mundo, onde uma grande coleção de dívidas inspirou uma ideia semelhante. 

Mas mesmo com fatores positivos, a BlackRock recomenda cautela. Pois mudanças nas regulamentações do Bitcoin podem impactar sua adoção e valor no mercado. 

Por fim, a gestora de ativos sugere que o Bitcoin, por oferecer uma oportunidade de investimento atraente, deve ser considerado cuidadosamente em um portfólio diversificado

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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