quinta-feira, novembro 21, 2024
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ETFs de Bitcoin representam 60% dos fundos de hedge

Agora, 60% dos principais fundos de hedge dos EUA possuem ETFs de Bitcoin. Esse é um aumento significativo desde maio, destacando a crescente adoção institucional das criptomoedas

Procura por Bitcoin aumenta 

A decisão  da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) de permitir ETFs de Bitcoin em janeiro foi um momento crucial para dar aos investidores institucionais acesso direto ao mercado de criptografia. Fundos de hedge atacam ETFs da criptomoeda. 

Sam Baker, analista de pesquisa  da River, empresa focada em BTC, observa que 60% dos maiores fundos de hedge dos EUA atualmente possuem ETFs de Bitcoin. Além disso, durante o segundo trimestre, nenhum dos fundos vendeu suas participações e muitos ainda aumentaram suas posições. 

Empresas como Citadel e Millennium Management lideraram esse crescimento. Além disso, 13 dos 25 maiores consultores de investimentos dos EUA investem na criptomoeda via ETFs. Outros exemplos de empresas que aumentaram gradualmente as suas alocações são: Cambridge Associates, Hightower Advisors, Moneta Group e Cresset Asset Management.  

Além disso, grandes instituições com milhões de dólares em ativos sob gestão (AUM) continuam a aumentar a sua exposição ao Bitcoin. Somente no segundo trimestre, o número de consultores de investimentos registrados (RIAs) atribuídos à criptomoeda aumentou 18%. 

Enquanto isso, o número de fundos de hedge que detêm Bitcoin aumentou 46%, refletindo a crescente confiança na criptomoeda por parte das principais instituições financeiras. 

Portanto, para os fundos de hedge, o salto para 60% representa um aumento notável, de 8% desde maio. Ou seja, aproximadamente 52% dos fundos de hedge investiram em ETFs  Bitcoin em maio, com uma média de 2,1% de suas carteiras investidas em BTC. 

Assim, podemos constatar que o entusiasmo institucional pelo Bitcoin está aumentando apesar das oscilações do preço da criptomoeda no mercado.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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