O Ethereum pode ser muito mais jovem do que os gigantes tradicionais de pagamentos, como a Visa, mas mostrou (mais uma vez) que a blockchain, em uma única década, se tornou uma força a ser considerada.
Como uma tecnologia de pagamento, a blockchain cresceu tanto quanto para rivalizar com players estabelecidos. Dados recentes da Coingraph mostraram que o Ethereum, por exemplo, processou US$ 3,01 trilhões em transações, ao contrário da Visa, que processou US$ 3,08 trilhões. É uma prova do crescimento da adoção mainstream da tecnologia, que muitas vezes é percebida – às vezes quase exclusivamente – como um meio para golpistas, traficantes de drogas e cibercriminosos.
O Ethereum é a segunda maior rede: sua capitalização de mercado atual, de acordo com a CoinGecko, é de US$ 227,8 bilhões, em comparação com os US$ 538,96 bilhões do 1º colocado (Bitcoin) e os US$ 82,8 bilhões do 3º colocado (Tether).
Notavelmente, como a segunda maior blockchain do mundo, o Ethereum alimenta inúmeras soluções de tecnologia financeira que estão procurando interromper o mercado financeiro global e tradicional. Essas soluções incluem finanças descentralizadas (DeFI), staking, empréstimos e empréstimos relâmpagos, entre muitos outros. A rede cresceu para se tornar um ambiente rico e versátil, com muito espaço para desenvolvimento adicional – o que é outra vantagem que tem sobre as camadas financeiras tradicionais.
Além disso, um relatório de Josh Stark, da Fundação Ethereum, afirmou que o Ethereum superou a Visa em volume de negociação em 2021: “O Ethereum movimentou aproximadamente US$ 11,6 trilhões. Isso é mais do que a Visa [US$ 10,4 trilhões] e mais do que o dobro do Bitcoin”, disse o relatório.
Olhando para as últimas transações diárias do Ethereum, o etherscan mostra 968.996 em 28 de maio, com o recorde sendo 1.932.711 transações em 9 de dezembro de 2022 – a tendência é vermos um aumento ainda mais expressivo nos próximos anos.