sábado, julho 27, 2024
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Fundo da BlackRock se torna o maior de Bitcoin do mundo

O iShares Bitcoin Trust, gerenciado pela BlackRock Inc., alcançou a marca de quase 20 bilhões de dólares em ativos. Portanto, o fundo, oficialmente, é o maior fundo de bitcoin do mundo desde o início de suas negociações nos EUA este ano.

Altas taxas da Grayscale pode ter ajudado a BlackRock

Superando o ETF Grayscale Bitcoin Trust, o fundo da BlackRock registrou 19,68 bilhões de dólares em tokens, contra 19,65 bilhões de dólares do concorrente, segundo dados compilados pela Bloomberg. Em terceiro lugar de fundo mais importante vem a Fidelity Investments, com ativos totais que passam dos US$ 11,1 bilhões.

Mas tanto os ETFs da BlackRock quanto Fidelity estão entre os nove instrumentos que fizeram sua estreia no dia 11 de janeiro. Nesse mesmo dia o fundo da Grayscale se tornou ETF.

Ou seja, esses lançamentos marcaram um ponto de virada para as criptomoedas. Dessa forma, o Bitcoin se tornou mais acessível aos investidores o que ajudou a impulsionar seu preço para o recorde de março onde bateu US$ 73.798.

Desde seu lançamento, o iShares Bitcoin Trust atraiu 16,5 bilhões de dólares, enquanto os investidores retiraram 17,7 bilhões do fundo Grayscale durante o mesmo período.

As altas taxas do Grayscale e saídas de arbitradores foram citadas como possíveis motivos para as retiradas.

O sucesso desses fundos destaca a preferência dos investidores por acessar o Bitcoin através de ETFs, oferecendo conveniência e transparência.

Apesar do sucesso, críticos argumentam que os ativos digitais voláteis não são adequados para adoção generalizada, especialmente dentro de ETFs.

Mas em alguns países como Singapura e China, o governo restringe ou proíbe o acesso a ETFs de criptomoedas. A Vanguard, por exemplo, não planeja oferecer produtos relacionados a criptomoedas.

Em resumo, o Bitcoin quadruplicou seu valor desde o início do ano passado, sendo impulsionado, principalmente, pelos ETFs. Na última semana estava cotado a US$ 67.757 em Nova York e já na segunda-feira (03), passava dos US$ 70.000 mantendo o avanço em relação ao início de 2024.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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