sábado, julho 27, 2024
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Governo Biden propõe imposto de 30% sobre a energia das mineradoras

A administração do presidente americano Joe Biden propôs um imposto de 30% sobre a eletricidade usada por mineradores de criptomoedas nos EUA. A medida seria parte de um esforço para mitigar os impactos ambientais negativos associados à mineração de criptomoedas. Então, caso a proposta seja aprovada, seria aplicada gradualmente às receitas do ano fiscal de 2025. Assim, as empresas de mineração de criptomoedas deverão relatar a quantidade e o custo da eletricidade que consomem, inclusive aquelas que dependem de fontes de energia externa. 

Imposto começaria a valer a partir de janeiro de 2025

A tarifa começaria em 10% e aumentaria para 30% ao longo de três anos, com vigência a partir de 1º de janeiro de 2025. Mas a proposta gerou controvérsia, com críticos argumentando que ela poderia prejudicar o crescimento do setor nos Estados Unidos. 

A senadora Cynthia Lummis foi uma das vozes críticas. Ela sugeriu que a medida não leva em consideração o impacto positivo que a mineração de criptomoedas pode ter em comunidades locais e serviços públicos.

Mas, por outro lado, alguns acreditam que a proposta tem como objetivo restringir o Bitcoin e favorecer o desenvolvimento de uma moeda digital do banco central (CBDC). Pierre Rochard, da Riot Platform, destacou a importância de se manter um ambiente regulatório favorável para o crescimento da indústria de criptomoedas nos Estados Unidos.

Esta não é a primeira vez que o governo Biden propõe medidas fiscais relacionadas à mineração de criptomoedas. Em maio de 2023, o governo sugeriu a criação de um imposto especial de consumo de energia de mineração de ativos digitais (DAME), citando preocupações ambientais como justificativa.

Enquanto isso, Donald Trump adotou uma postura mais aberta em relação às criptomoedas durante seu mandato, influenciado por transações com criptoativos em seus negócios anteriores. Ele se opôs ao desenvolvimento de CBDCs e prometeu nunca permitir sua criação durante sua presidência. 

Ou seja, a possibilidade de um retorno de Trump ao cargo acrescenta uma dimensão interessante ao debate em curso sobre o futuro das moedas digitais nos Estados Unidos.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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