sábado, novembro 23, 2024
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Iniciativas da Microsoft Brasil que podem ajudar o Drex

Durante o Microsoft IA Tour em São Paulo, realizado na última quinta-feira (26), Tania Consentino, presidente da Microsoft no Brasil, abordou o papel da Inteligência Artificial (IA) além da inovação. A executiva enfatizou que a gigante tecnológica vem utilizando a IA de maneira proativa em projetos sociais, como o combate à pobreza, a mitigação de riscos climáticos, a inclusão social e a promoção da diversidade.

Microsoft e o Projeto Drex

Consentino destacou que, apesar dos riscos associados à IA, é possível mitigá-los e preparar o mercado. “A IA pode trazer danos para a sociedade, mas conhecendo os riscos, nós conseguimos mitigar isso.” – afirmou a presidente.

Assim, a Microsoft também se destaca como a única empresa presente em cinco dos 16 consórcios do Banco Central relacionados ao Drex. Nesta parceria, a companhia tem utilizado IA para desenvolver soluções focadas em privacidade e segurança. “A grande questão aqui é combinar privacidade e escalabilidade.” – explicou Tania.

A executiva mencionou um desafio crucial: “Chegamos no ponto em que quando você chega a um certo volume de transações, a tecnologia colapsa, porque ela não consegue escalar mais.” Esse momento é um ponto central nas discussões atuais.

Então, em julho, a Microsoft introduziu o Zero Knowledge Proof, uma ferramenta inovadora de privacidade já em fase de testes no piloto Drex. “Estamos explorando modelos de IA. É uma combinação de soluções bastante interessante.” – comentou Consentino, ao reafirmar que ainda estão em busca da solução ideal.

Compromissos sustentáveis no Brasil

Com 35 anos de atuação no Brasil, a Microsoft tem investido significativamente na educação, promovendo o uso de tecnologias como a IA. 

“Quase 13 milhões de pessoas concluíram algum curso na Microsoft no Brasil.” – destacou Tania, ressaltando ainda os cursos voltados para minorias e mulheres negras.

Mas outro compromisso importante da empresa é a meta de zerar suas emissões de carbono até 2030 e, até 2050, de negativar essas emissões. Dado o consumo elevado de energia dos data centers e dos modelos de linguagem, a Microsoft tem investido na compra de créditos de carbono. “No futuro, queremos ser autossustentáveis.” – completou.

Portanto, essas iniciativas reforçam a visão estratégica da Microsoft de não apenas inovar, mas também de contribuir para um futuro mais sustentável e inclusivo por meio da tecnologia.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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