Durante o Microsoft IA Tour em São Paulo, realizado na última quinta-feira (26), Tania Consentino, presidente da Microsoft no Brasil, abordou o papel da Inteligência Artificial (IA) além da inovação. A executiva enfatizou que a gigante tecnológica vem utilizando a IA de maneira proativa em projetos sociais, como o combate à pobreza, a mitigação de riscos climáticos, a inclusão social e a promoção da diversidade.
Microsoft e o Projeto Drex
Consentino destacou que, apesar dos riscos associados à IA, é possível mitigá-los e preparar o mercado. “A IA pode trazer danos para a sociedade, mas conhecendo os riscos, nós conseguimos mitigar isso.” – afirmou a presidente.
Assim, a Microsoft também se destaca como a única empresa presente em cinco dos 16 consórcios do Banco Central relacionados ao Drex. Nesta parceria, a companhia tem utilizado IA para desenvolver soluções focadas em privacidade e segurança. “A grande questão aqui é combinar privacidade e escalabilidade.” – explicou Tania.
A executiva mencionou um desafio crucial: “Chegamos no ponto em que quando você chega a um certo volume de transações, a tecnologia colapsa, porque ela não consegue escalar mais.” Esse momento é um ponto central nas discussões atuais.
Então, em julho, a Microsoft introduziu o Zero Knowledge Proof, uma ferramenta inovadora de privacidade já em fase de testes no piloto Drex. “Estamos explorando modelos de IA. É uma combinação de soluções bastante interessante.” – comentou Consentino, ao reafirmar que ainda estão em busca da solução ideal.
Compromissos sustentáveis no Brasil
Com 35 anos de atuação no Brasil, a Microsoft tem investido significativamente na educação, promovendo o uso de tecnologias como a IA.
“Quase 13 milhões de pessoas concluíram algum curso na Microsoft no Brasil.” – destacou Tania, ressaltando ainda os cursos voltados para minorias e mulheres negras.
Mas outro compromisso importante da empresa é a meta de zerar suas emissões de carbono até 2030 e, até 2050, de negativar essas emissões. Dado o consumo elevado de energia dos data centers e dos modelos de linguagem, a Microsoft tem investido na compra de créditos de carbono. “No futuro, queremos ser autossustentáveis.” – completou.
Portanto, essas iniciativas reforçam a visão estratégica da Microsoft de não apenas inovar, mas também de contribuir para um futuro mais sustentável e inclusivo por meio da tecnologia.