quinta-feira, novembro 21, 2024
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Maior exchange de Bitcoin dos EUA é acusada de manipulação de preço

Nas redes sociais, investidores acusam a Coinbase de manipular o preço do Bitcoin. Além de ser a maior bolsa de criptomoedas dos Estados Unidos, os gestores de ETFs também utilizam a Coinbase para compra e venda, bem como para manutenção desses ativos. 

O que estaria fazendo a Coinbase com o Bitcoin

As reclamações indicam que os gestores de ETF não registram nem encadeiam as compras de Bitcoin, o que permite à Coinbase operar com transações fracionárias e apostas contra o mercado.  

“A grande novidade agora é falar sobre como a Coinbase dá IOUs de Bitcoin para a BlackRock e como eles bloqueiam o preço.” Escreveu uma conta com apenas 533 seguidores no Twitter. “Eu te disse há alguns meses… você não estava prestando atenção suficiente aos meus tweets.” 

O termo IOU significa “I Owe You”, ou “Eu te devo”, em português simples, o que significa uma promessa de que esses bitcoins serão entregues no futuro. 

Em outros tweets capturados, o mesmo relato diz que “traders são manipulados para manter o preço do Bitcoin baixo” e que o ouro também é usado para fazer isso por meio de ETFs. 

Esta não é a primeira vez que surgem alegações de manipulação de preços por bolsas de criptomoedas. Com o passar dos anos, muitos investidores acusaram várias bolsas, incluindo a Coinbase, de manipular o mercado, frequentemente por práticas relacionadas à lavagem de dinheiro

Ou seja, estas acusações surgem frequentemente quando os investidores suspeitam que as bolsas manipulam os preços de ativos como o Bitcoin, para:

  • Próprio benefício das corretoras de Bitcoin
  • Para favorecer grandes investidores, como gestores de ETFs

Assim, as acusações de manipulação de preços envolvendo exchanges de criptomoedas refletem preocupações contínuas sobre a transparência e integridade desse mercado. Com a crescente popularidade dos ETFs de Bitcoin surgem questionamentos sobre práticas como transações fracionárias e controle de preços. 

Portanto, investigações e regulações podem trazer mais clareza e transparência aos investidores e evitar qualquer tipo de golpe.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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