Na última sexta-feira (02), o Morgan Stanley anunciou uma mudança significativa na sua oferta de investimentos. A partir de agora a corretora está permitindo que seus consultores financeiros ofereçam ETFs de Bitcoin a alguns clientes selecionados. Assim, com essa decisão, o banco se torna o primeiro grande nome de Wall Street a ampliar as opções de investimento em criptomoedas.
Morgan Stanley se rendeu a alta demanda de seus clientes
Então, a partir de quarta-feira (07), os 15.000 consultores financeiros do Morgan Stanley poderão oferecer ações de dois ETFs de Bitcoin aos clientes elegíveis. Esses ETFs são o iShares Bitcoin Trust, da BlackRock, e o Wise Origin Bitcoin Fund, da Fidelity. Esta iniciativa marca um avanço importante na integração do Bitcoin com as finanças tradicionais.
A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) aprovou, desde janeiro de 2024, pedidos de 11 ETFs de Bitcoin à vista. Isso fez com que a criptomoeda se tornasse a mais acessível e negociável do mercado.
No entanto, outras grandes instituições financeiras se mantém cautelosas como:
- Goldman Sachs
- JPMorgan
- Bank of America
- Wells Fargo
Todas essas ainda não permitem que seus consultores oferecessem esses novos produtos.
A decisão do Morgan Stanley é impulsionada pela alta demanda de seus clientes por investimentos em Bitcoin. Contudo, o banco mantém uma abordagem conservadora.
Perfil de clientes com acesso aos investimentos de Bitcoi pela Morgan Stanley:
- Patrimônio líquido mínimo de US$ 1,5 milhão
- Alta tolerância ao risco
- Interesse em investimentos especulativos
Recentemente, o banco descontinuou gradualmente seus fundos privados Galaxy e FS NYDIG, disponíveis desde 2021. O banco também está monitorando o mercado de ETFs de Ethereum e ainda não decidiu se incluirá esses novos produtos em sua oferta.
Portanto, a movimentação do Morgan Stanley reflete uma crescente aceitação do Bitcoin no setor financeiro tradicional e um reconhecimento das demandas dos investidores modernos.