segunda-feira, novembro 25, 2024
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Morgan Stanley se rende ao Bitcoin e passa a indicar a criptomoeda

O Morgan Stanley, maior gestor de fortunas dos Estados Unidos, autorizou 15.000 consultores financeiros a recomendar fundos de índice Bitcoin (ETFs) a seus clientes a partir de 7 de agosto. Uma fonte familiarizada com o assunto revelou que a consultoria começou a recomendar o ETF BTC nessa data. A confirmação veio após uma reportagem anterior da CNBC.

ETFs ganhando popularidade

No momento, o Morgan Stanley recomenda apenas dois produtos: iShares Bitcoin Trust (IBIT) da BlackRock e Wise Origin Bitcoin Fund (FBTC) da Fidelity. Ou seja, a entrada do Morgan Stanley no mercado de criptomoeda marca um passo importante, considerando que é a maior corretora entre as grandes instituições.

O Morgan Stanley gerencia cerca de US$ 3,75 trilhões, incluindo US$ 1 trilhão em contas de clientes autodirigidas, segundo o Financialplanning.com. 

O IBIT da BlackRock e o FBTC da Fidelity são considerados escolhas seguras entre os ETFs BTC, adotados por grandes corretoras como o Morgan Stanley e também por consultores financeiros independentes. 

Roxanna Islam, chefe de pesquisa setorial da VettaFi, destacou que esses cripto ETPs atraem forte demanda em todos os segmentos de clientes.

Matt Horne, chefe de estrategistas de ativos digitais da Fidelity Investments, destacou o entusiasmo em ver o potencial que esta classe de ativos traz entre investidores de varejo, RIAs, investidores institucionais e outros.

Consultorias financeiras e o futuro dos ETFs Bitcoin

Portanto, a adoção contínua dessas plataformas de consultoria pode levar a um aumento no número de consultores no ETF BTC local, conforme comentou Matthew Sigel, chefe de pesquisa de ativos digitais da VanEck

Mas, até agora, as principais consultorias financeiras, conhecidas como corretoras, mostravam relutância em aprovar ETFs no país. Historicamente, apenas consultores de investimentos registrados (RIAs) independentes podiam registrar consultores financeiros.

Assim, Horne observou que a comunidade RIA tende a estar à frente da curva de adoção de investimentos. Esse grupo deve ser o primeiro a adotar o veículo ETF.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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