sexta-feira, dezembro 13, 2024
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Niterói terá blockchain integrada ao sistema de mobilidade urbana  

A Prefeitura de Niterói, em parceria com o Instituto de Computação da Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Cartesi, anunciou na última segunda-feira (25) um projeto pioneiro. A iniciativa vai usar a tecnologia blockchain para transformar a gestão da mobilidade urbana na cidade.  

Então, o objetivo principal é modernizar a verificação e validação de contratos de serviços no transporte público. A proposta busca aumentar a transparência, a verificabilidade e a eficiência do sistema.  

Blockchain e mobilidade urbana em Niterói

A equipe integrará a solução ao MobNit, o sistema que gerencia dados como a localização de ônibus e seus itinerários. Com o uso do blockchain, as informações sobre contratos e serviços de transporte serão registradas de forma imutável e rastreável. Isso promete combater a corrupção e aprimorar a fiscalização pública.  

Além disso, os desenvolvedores criarão um aplicativo conectado ao MobNit para facilitar o acesso dos passageiros a informações essenciais. Os usuários poderão consultar horários e itinerários com facilidade. Além disso, terão a opção de registrar reclamações e sugestões diretamente na plataforma.  

Ou seja, os usuários poderão relatar problemas, como assentos danificados ou atrasos. Eles terão a opção de anexar imagens e fazer isso de forma anônima ou identificada. A administração pública registrará as respostas a essas demandas no blockchain, garantindo mais transparência.  

“População, empresas de transporte e a própria administração pública serão impactados positivamente por esse avanço no MobNit. Assim, nossa expectativa é que o projeto traga benefícios desde a redução de fricções no sistema até o acompanhamento transparente dos contratos públicos.” – afirmou Antônio Rocha, professor associado da UFF.  

Origem da iniciativa foi o Hackathon

O projeto nasceu durante o Hackathon@SBRC’24, um evento organizado pela Cartesi em colaboração com a Secretaria de Ciência e Tecnologia de Niterói. O desafio era integrar blockchain em serviços públicos, trazendo mais eficiência e confiabilidade.  

“Na prática, isso significa que as informações no MobNit serão muito mais confiáveis. Essa tecnologia é ideal para resolver problemas do cotidiano, garantindo confiança e transparência.” – explicou Bruno Maia, head de crescimento de ecossistema da Cartesi.  

O cronograma do projeto prevê duração de 12 meses, mas algumas entregas iniciais já estão programadas. Antônio Rocha destacou que a tecnologia da Cartesi simplifica a implementação de soluções complexas, tornando o processo mais ágil e eficiente.  

“Estamos confiantes de que, muito em breve, o sistema estará beneficiando a vida dos cidadãos niteroienses”, concluiu Rocha.  

O uso do blockchain em Niterói promete ser um marco na gestão pública, criando um modelo de transparência e eficiência para outras cidades do Brasil. A expectativa é que o MobNit sirva como exemplo de como a tecnologia pode modernizar serviços essenciais e melhorar a qualidade de vida da população.  

Portanto, essa integração é mais um passo para consolidar a cidade como referência em inovação tecnológica e desenvolvimento sustentável no país.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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