segunda-feira, setembro 16, 2024
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No RJ, suspeitos são presos após golpes de R$ 15 milhões em criptomoedas

Em um trabalho conjunto entre policiais civis do Rio de Janeiro e do Pará, agentes deflagraram a segunda fase da “Operação Investimento de Araque”. O principal objetivo foi o combate a uma organização criminosa que atua em pelo menos, três estados (Rio de Janeiro, Amazonas e Pará), aplicando golpes milionários. Os bandidos usavam as criptomoedas para aplicar golpes milionários de acordo com as investigações.

Mais de R$ 15 milhões foram movimentados em criptomoedas

Expediram um mandado de busca e apreensão e três de prisão preventiva e cumpriram todos eles. Os agentes ainda prenderam em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio, dois homens apontados como sócios-proprietários da empresa laranja envolvida no esquema.

Em Manaus, capital do Amazonas, a polícia prendeu a gerente da equipe. No Pará, na cidade de Ananindeua, os policiais cumpriram um mandado de busca e apreensão na casa de um ex-gerente. Apreenderam materiais tecnológicos e o celular do investigado no local.

De acordo com as investigações, a quadrilha movimentou, em dois anos, mais de R$ 15 milhões. Isso gerou prejuízo a mais de 50 vítimas nessas regiões. A apuração começou em 2022, quando a polícia paraense registrou vários boletins de ocorrência contra uma empresa, que teria aplicado golpes na cidade de Belém, capital do Pará.

O modo de operação da empresa era se apresentar como uma intermediadora financeira, oferecendo investimentos com altos rendimentos. Geralmente, os golpistas convenciam as vítimas, funcionários públicos, a fazer empréstimos e transferir os valores para a instituição fraudulenta.

Em determinado momento, quando o cliente não conseguia finalizar o contrato com a empresa ou resolvia não renovar, a instituição deixava de pagar as parcelas. A vítima, então, precisava arcar com todo saldo devedor. As investigações indicam que todas as vítimas eram sempre funcionários públicos.

Operação Protetor

Em Umuarama (PR), na última quinta-feira (13), no âmbito da Operação Protetor, uma força integrada por policiais militares do Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron), federais e da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) apreendeu 115 máquinas de mineração de criptomoedas (Bitcoin), avaliadas em mais de R$ 1 milhão.

Durante a abordagem, encaminharam os equipamentos da carreta parada à Receita Federal de Guaíba (PR). Uma mulher de 43 anos e um homem de 34 anos, ocupantes do veículo, prestaram depoimento e liberaram-se sem ilícitos na ocorrência.

De qualquer forma, ainda continua um mistério o sumiço de 450 máquinas para minerar Bitcoin que desapareceram da casa de um ex-prefeito. Esse é mais um caso que mostra a falta de segurança e por que a regulamentação das criptomoedas é um assunto urgente no Paraguai.

Portanto, apesar de todos os benefícios trazidos pelas criptomoedas, elas têm trazido à tona diversas questões de segurança financeira. Policiais já realizaram várias operações, no Brasil e no exterior, para coibir golpes e fraudes com criptomoedas.

Então, ações como essa da inteligência brasileira, destacam a importância de combater esse tipo de crime. Por isso, enquanto houver operações do tipo “Operação Investimento de Araque” e a “Operação Protetor”, criminosos pensarão duas vezes antes de se beneficiarem de atividades ilícitas envolvendo criptomoedas.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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