A Nu Asset, gestora de fundos do Nubank, anunciou nesta terça-feira (24) o lançamento do Nu Ibovespa B3 BR+ (NBOV11). Este é o primeiro ETF do mercado a ser listado no Ibovespa B3 BR+. O ETF é composto por 86 ações do Ibovespa B3 e 5 BDRs (Brazilian Depositary Receipts) listados por empresas brasileiras no exterior, incluindo o Nubank. Ou seja, no total, o ETF possui 91 ativos e já está disponível.
Nubank em um mercado em expansão
Durante a coletiva de imprensa, o diretor-superintendente da Nu Asset Management, Andrés Kikuchi, disse que “a ideia de integrar o ETF ao principal índice da B3 é expandir e desenvolver o mercado de ETFs e a liquidez em opções de ETF.”
De acordo com alguns dados do porta-voz do Nubank, o mercado cresce atualmente em 12,6 trilhões de dólares. Porém, o mercado brasileiro de ETFs representa menos de 1% do total dos fundos. Portanto, bem abaixo da média encontrada em outros países.
Mas já existem mais de 12.000 ETFs listados em pelo menos 70 bolsas em todo o mundo. A taxa de aceitação global, por exemplo, chega a impressionantes 20%.
“Com um ETF grande, nosso objetivo é ganhar dinheiro.” – enfatizou Kikuchi.
Disponível a partir de hoje (24) na B3, o investidor deverá investir no mínimo R$ 100 no ETF NBOV. Este ETF reúne as principais empresas brasileiras listadas na B3, por distribuição comum e preferencial aos BDRs, quando listadas no exterior.
O lançamento do NBOV11 promove a contribuição da Nu Asset para o desenvolvimento do mercado de ETFs no Brasil. Nesta fase inicial, o foco é a expansão de bolsas financeiras alternativas para investidores.
Estrutura e oportunidades com o NBOV11
Assim, a qualidade de desempenho e transparência presentes neste tipo de financiamento permitem criar novas e avançadas soluções de investimento. O CEO da Nu Asset Management explica que essas soluções sempre se baseiam nas reais necessidades encontradas no mercado.
O NBOV11 possui taxa de administração de 0,10% ao ano e liquidez D+2. Então, isso permite a compra e venda de ações com qualquer corretora atuante na B3. A evolução do Ibovespa começou em 1968 e pode haver um novo indicador no mercado de capitais brasileiro.
Dessa forma, o índice Bovespa B3 BR+ foi criado e pode ser o início de uma nova era para o Ibovespa, índice tradicional e conhecido no mercado.
Portanto, com a adição de BDRs de importantes empresas brasileiras listadas no exterior, a nova lista conta com um total de 91 ativos, atualizados quadrimestralmente. Na carteira, o BDR do Nubank é o segundo ativo com maior representatividade no índice, com peso de 8,3%.
