A Coinbase, uma das maiores exchanges de criptomoedas do mundo, anunciou uma parceria estratégica com a Apple. A novidade permitirá que os usuários de iPhone no Reino Unido comprem criptomoedas usando o Apple Pay. Portanto, a iniciativa visa garantir segurança e privacidade, já que o Apple Pay não armazena números de cartões.
Apesar de um mercado mais retraído, Coinbase continua firme
Daniel Seifert, Diretor Nacional da Coinbase no Reino Unido, destacou a facilidade de acesso proporcionada pela integração com o Apple Pay. Assim, com mais de seis milhões de investidores em criptomoedas no Reino Unido, a Coinbase busca expandir esse número, facilitando o acesso aos ativos digitais.
Apesar da desaceleração do mercado de criptomoedas, a Coinbase permanece otimista. No entanto, a empresa reconheceu a queda de volume no mercado e atribuiu ao padrão sazonal de menor interesse em ativos arriscados.
De qualquer forma, a exchange acredita que o próximo halving do Bitcoin será um potencial impulsionador de preços mais altos e o interesse dos investidores.
Assim, Kunal Goel, analista de pesquisa sênior da Messari, prevê um aumento significativo na receita da Coinbase no primeiro trimestre. Ele estima um aumento de 89% para US$ 1,5 bilhão, atribuído à duplicação do volume de negociação e ao recorde na atividade de negociação.
Portanto, a receita de transações, que representa dois terços do lucro líquido, destaca a saúde financeira da plataforma.
Mas recentes análises de mídia social demonstraram uma diminuição no interesse do varejo por criptomoedas, com um declínio nas postagens relacionadas a palavras-chave como Bitcoin e Ethereum.
Joe Vezzani, CEO da LunarCrush, destacou uma redução significativa na atividade, comparando-a com mercados em alta anteriores. Enquanto isso, o preço das ações da Coinbase (COIN) subiu mais de 6,68% nas últimas 24 horas, sendo negociadas atualmente por US$ 250.
Em resumo, a Coinbase continua a mostrar resiliência, apesar da queda no interesse em cripto.