quinta-feira, novembro 21, 2024
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Vendas mensais de NFTs ficam abaixo de US$ 400 milhões

A venda de tokens não fungíveis (NFTs) registrou um volume mensal de US$ 374 milhões em agosto. Este valor continua a tendência de queda, atingindo o menor volume mensal em 2024. Mas esta é a primeira vez que as coleções digitais de NFT registram um volume inferior a US$ 400 milhões este ano.

Queda abrupta nas vendas de NFTs

As vendas mensais de NFTs caíram para US$ 374 milhões em agosto de 2024, segundo o CryptoSlam. Em comparação, o volume atingiu US$ 1,6 bilhão em março, marcando uma queda de 76%. O volume mensal de vendas de NFT continua sua trajetória de diminuição.

Os NFTs começaram 2024 com força, alcançando US$ 4,1 bilhões em vendas no primeiro trimestre. No entanto, as vendas caíram para US$ 2,24 bilhões no segundo trimestre, uma queda de 45%.

Sinais de esperança nas transações

Então, embora as vendas semanais tenham aumentado no final de agosto, os NFTs não se recuperaram do declínio contínuo que começou em abril, quando caíram para US$ 1,2 bilhão. Em maio, o volume mensal caiu para US$ 598 milhões.

Em julho, o NFT registrou um volume de vendas de US$ 427 milhões. Mas, apesar da queda no volume mensal, as transações de NFTs subiram 87% em julho. Ou seja, as transações aumentaram de 5,7 milhões em junho para 10,7 milhões em julho.

Mudança de foco: Dos NFTs para os Memecoins

Em agosto, as transações NFT caíram 31%, para 7,3 milhões. No entanto, o valor médio de vendas aumentou 27%, de US$ 39,93 para US$ 50,74. Nos primeiros dias de setembro, o valor médio aumentou ainda mais, atingindo US$ 86,04 por transação.

Em comentários anteriores, Solo Ceesay, cofundador e CEO da carteira social Calaxy, destacou que o capital especulativo estava mudando de NFTs para memecoins. O executivo acredita que o mercado está migrando efetivamente de NFT para memecoins. 

Em 19 de agosto, o CryptoPunk, que já foi o mais caro, foi discretamente transferido para outra carteira. Ceesay acredita que o ex-proprietário do NFT de primeira linha queria transformar seu capital em memecoins.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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