segunda-feira, setembro 16, 2024
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Visa animada com a segunda fase de testes do Drex

A Visa está animada com o avanço do Drex, a moeda digital do Banco Central do Brasil. Em entrevista ao Cointelegraph Brasil, Catalina Tobar, Head de Soluções Crypto para América Latina e Caribe da Visa, destacou a importância da segunda fase de testes dessa iniciativa. Segundo ela, essa etapa trará novos casos de uso, ampliando a agenda de tokenização do Banco Central, indo além das aplicações atuais.

Visa dá destaque também ao mercado de NFTs

“Estamos muito orgulhosos de nosso trabalho no projeto Drex e muito entusiasmados com o que isso significa para o espaço CBDC no Brasil e internacionalmente. Atualmente, a primeira fase de testes ainda está em andamento e é muito cedo para compartilhar quaisquer resultados, mas estamos trabalhando com nossos parceiros para continuar a testar e refinar a solução”, afirmou Tobar.

O Papel da Visa e as Stablecoins

A Visa tem sido uma das principais parceiras do Banco Central nessa jornada. Durante a entrevista, Tobar abordou outras iniciativas da empresa, como o uso de stablecoins para a liquidação de pagamentos na vasta rede de mais de 100 milhões de comércios integrados com a Visa. A executiva também ressaltou o potencial dos NFTs como uma nova e importante categoria no comércio eletrônico.

“Estamos prestando muita atenção a esse novo tipo de asset digital (NFTs) e ao que ele pode significar para o futuro, além de analisar profundamente maneiras pelas quais podemos ajudar a servir a comunidade global de artistas, criadores e colecionadores.” – declarou.

Drex e a transformação do mercado

O Drex, que está em sua fase piloto, conta com a participação de um consórcio formado pela Visa e XP Bank. Eles estão testando o uso de uma versão atacadista do Real Digital para liquidação interbancária. Além disso, estão explorando o real tokenizado, um token apoiado pela CBDC, utilizado para o comércio de títulos do tesouro nacional tokenizados.

Essa iniciativa abre caminho para melhorias significativas em casos de uso voltados para o consumidor, que atualmente não são contemplados pelo mercado. No longo prazo, a Visa acredita que o Drex pode viabilizar novas soluções financeiras, aproveitando a tecnologia blockchain para resolver lacunas de inclusão digital e financeira no Brasil.

O futuro do Drex e da tokenização

Com a segunda fase de testes prestes a começar, a Visa está confiante de que o Drex continuará com a agenda de tokenização no país. Pois isso permitirá que os participantes testem a infraestrutura do Drex e compreendam como certos casos podem se beneficiar dessa tecnologia. 

Portanto, o objetivo final é desenvolver soluções financeiras mais ágeis, que ajudem consumidores e pequenas empresas a se adaptarem à era digital.

Assim, a expectativa em torno do Drex reflete a crescente importância das moedas digitais e da tecnologia blockchain no cenário financeiro global. Com o apoio de gigantes como a Visa, o Brasil está bem posicionado para oferecer novas oportunidades de inclusão e inovação financeira.

Paulo Cardoso
Paulo Cardoso
Formado pela PUC-RJ (2002) em Jornalismo, com Pós Graduação na ESPM-RJ (2006) em Comunicação com o Mercado. Trabalhou em rádio, jornal, editora de livros como revisor e agências de publicidade como redator, estratégia de negócio e social media. Editorias trabalhadas: entretenimento, futebol, política, economia, petróleo, marketing, negócios, iGaming e tecnologia.
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